26/03/2019

BLACK HOLE (Parte 1 de 12)

1. Anna Harrolds ( 28 de Março de 2016 )

-- Você não pode vir comigo Anna-- Disse o irmão mais velho. Jeffrey Harrolds, de 15 anos, não era exatamente uma pessoa apropriada para cuidar de sua irmã caçula, Anna Harrolds, de apenas 8 anos. Porém essa não foi escolha dele e sim de seus pais, como uma forma de castigo pelo que o garoto Harrolds fez na manhã de 28 de março. Jeffrey foi flagrado com Jessica Mavis ingerindo bebidas alcoólicas atras da quadra pela Professora Barbara Poompkis, de Educação fisica. A partir disso, seus planos de ir a uma festa à noite na Rua Main, que cruzava com a Farris ( que era a sua rua ) foram arruinadas pois seus pais fariam um turno a mais no BLACK HOLE HOSPITAL, aonde trabalhavam, e por isso disseram para Jeffrey cuidar de sua irmã.

-- Por quê não ? Não quero ficar sozinha aqui-- disse Anna
-- Anna, eu combinei com meus amigos que iria, e não posso recusar, além do mais, a Jessica vai ta lá.
-- A garota que você namora, não é ?

-- Essa mesma, cara de cu -- disse Jeffrey

Anna estava reciosa em ficar sozinha em casa, por dois motivos: a chuva forte que estava acontecendo naquela noite e o recente caso de assassinato que ela viu no jornal, meu deus, quem imaginaria que deixariam um garoto de 16 anos na floresta pendurado e aberto no meio ?! Ela estava com medo de que algo assim acontecesse com ela mas cedeu ao irmão pois ele disse que ela poderia assistir até tarde os programas que ela não podia ver, ate aquele desenho do dinossauro roxo que ela não lembrava o nome, mas que adorava ver ele. Se ela estivesse viva dois dias depois de 28 de março, ela se lembraria de Barney o dinossauro, pois passaria uma maratona no canal, ela era uma prodígio para alguém da idade dela.

-- Só volta rápido, ok ?
-- Pode deixar cara de cu ! Volto antes das 23 hs.
-- Vejo você em breve !

Eles deram um longo abraço, seguido de um beijo na testa de Jeffrey, o mesmo franziu um pouco a testa e saiu. Anna fechou a porta da casa, enquanto Jeffrey seguia para a festa. Ele nunca mais a viu.

Agora estava ela, aqui, sozinha em casa, correndo para ligar a Televisão e colocar o programas de culinária que sua mãe via antes de fazer algo com o seu pai que Anna não sabia exatamente, mas devia doer muito, já que mamãe sempre gritava, baixinho, mas gritava. Já perto das 22hs, Anna lembrou que tinha que arrumar seu quarto, que ficou uma bagunça por causa de uma guerra de travesseiros que Jeffrey e ela tiveram alguns minutos antes dele ir a tal festa. Ela se levantou e começou a subir as escadas e enquanto subia, ela ouviu um som que ela sempre gosta de ouvir : o som de sua porta de vidro no seu quarto, que dava na varanda, onde ano passado ela viu os fogos de artificio do Ano novo com sua Família com a bela vista do bosque, que ficava atras da casa deles. Enquanto subia os degraus um a um, Anna parou de ouvir a porta abrir, como se ela não fosse aberta totalmente. Chegando no seu quarto, não viu nada, nada alem da bagunça que ela e seu irmão fizeram algumas horas antes e... a porta de vidro da varanda entreaberta, com vento soprando na bela cortina branca que cobria toda a porta. Anna decidiu arrumar os brinquedos que estavam perto da porta da varanda, pois alguns deles poderiam emperrar a porta, fazendo mais chuva entre no piso de madeira barulhento. O que ela veria minutos depois era algo pior que seus maiores pesadelos, pior que uma prova do BLACK HOLE SCHOOL ou pior que os seus pais com raiva. Ela veria algo que acabaria com seus sonhos e esperanças, algo que a faria ter as entranhas arrancadas e devoradas lentamente.
O cheiro da "imundação" na varanda era horrível, como folhas molhas e secas, madeira velha e principalmente, um cheiro que ela não sabia de onde vinha. Tinha cheiro de chocolate, panquecas, mas cheirava também a algo podre, algo que ela não sabia descrever, e que por um momento, não tinha certeza se vinha do bosque ou da porta da varanda.

-- Você consegue.. so não respire enquanto arrume os brinquedos.

E foi isso que fez. Prendeu a respiração o máximo que pudesse, enquanto arrumava os brinquedos... um pato de borracha, uma boneca Barbie, um boné de Jeffrey... e enquanto arrumava, ela ficou percebendo que os brinquedos estavam manchados com lama, ou pelo menos, algo parecido com lama. Pensou que era por causa da forte chuva, que de tão forte, quase não conseguia ouvir sua própria voz, pensou que devia ser por que eles eram muito velhos, ela ja estava a quase 3 anos com eles. Mas se a garotinha tivesse olhado com atenção, perceberia uma marca de dedo no boné de Jeffrey, um dedo maior que o dele e com certeza maior que o dela e talvez essa tragedia pudesse ter sido evitada.

Um urso de pelúcia, o quadro de desenho e ...

( o que é isso ? )

Ela se deparou com algo que ela nunca tinha visto. Ainda coberto de alguns brinquedos, o objeto no qual se deparou parecia um braço... enorme..

( Deve ser de um urso... mas e rígido demais....... para ser de pelúcia..... )

Ela continuou a olhar aquele braço, e percebeu que as unhas daquele braço, eram amareladas com manchas avermelhadas nelas, e a vestimenta daquele braço parecia de algum terno velho.

Anna estava querendo correr, mas seu corpo se paralisou de medo quando ela viu algo similar a um rosto na brecha ente a cortina e a porta do seu quarto.

( Mamãe.... Deus.... socor.... )

Ela nem teve tempo de concluir seu pensamento. Aquele braço horrendo agarrou o dela e enquanto o vento batia nas cortinas, ela viu de relance algo que parecia um homem com uma mascara de tigre, mas branco. Um homem magro, com terno, usando uma mascara de tigre branco que enquanto segurava o braço da garota, começava a babar e rosnar, como um animal encontrando sua presa. O que ela viu foi destruiu sua sanidade e fez a garota sentir puro terror. Ele segurou o braço de Anna em um abraço grosso e serpenteante.

-- Amiguinha-- disse o homem de mascara, com uma voz rouca e rindo

Anna virou seu rosto para longe daquela visão e começou a gritar na chuva, gritando para o céu escuro e tempestuoso de 28 de março de 2016. Seus gritos eram altos e agudos, o suficiente para que todos da rua Farris pudessem ouvir, porem ninguém saiu de casa, todos ouviram, mas ninguém saiu..

Enquanto a coisa puxava Anna para varanda pelo braço, o rosto da garota bateu na porta de vidro, fazendo o vidro quebrar no rosto de Anna.

-- VENHA AQUI AMIGUINHA !-- rosnou o homem que para Anna parecia mais um animal do que um homem.

Anna consegue se segurar na porta de vidro e consegue resistir um pouco, mas a coisa gira seu braço em um movimento forte e rápido, como um golpe forte e Anna sente uma onda de dor fumegante de dor no seu braço, agora torto, e com cacos de vidro que foram quebrados com seu rosto.

VOCÊ É MINHA AGORA !! --- gritou a coisa que deslocou seu braço e feriu seu rosto com cacos da porta da varanda e Anna sente uma onda terrível e horripilante de dor e um rasgo vindo de seu pescoço.

A coisa-homem tinha arrancado uma parte do pescoço de Anna com apenas uma mordida na garota, uma mordida que fez um pedaço de osso horrivelmente branco ficar exposto e aparecer no tecido rasgado. O chão molhado da varanda estava vermelho-vivo, sangue fluía para fora da varanda pelo buraco esfarrapado aonde ficava uma parte do pescoço.

Os olhos da garota estavam direcionadas para o céu escuro e chuvoso, enquanto a coisa-homem abria a barriga da garota com os dentes e devorava as entranhas da garota, lentamente...

Você sera minha para sempre -- sussurrou a voz podre que ria..

Anna Harolds se foi, enquanto a coisa-homem descrita por ela se alimentava.

Em algum lugar embaixo da varanda, um pouco das entranhas rasgadas da garota saiu flutuando por um córrego que se formou perto da casa. Por um tempo, ele se alinhou a um rato morto que estava apodrecendo a uma semana. O rato foi levado para a esquerda aonde daria em um esgoto a 300 metros da casa dos Harolds e o pedaço da garota pararia em um lago próximo ao bosque, aonde estaria ligado a esta historia, ainda. Quando se passa vinte minutos depois da gritaria que provocou um silencio na rua Farris, e 20 minutos apos o coisa-homem ter terminado sua refeição e indo direto para o bosque, o vizinho dos Harolds, Charles perry, resolve chamar a policia relatando os gritos. Uma hora depois, com a mãe de Anna sendo sedada no hospital aonde trabalha com o marido e aonde o mesmo estava com a esposa chorando roucamente, ouvindo ao fundo, Jeffrey estava sentado silenciosamente na sala de espera pensativo.

( Eu a matei... foi minha culpa )

A pacata rotina da pequena cidade de BLACK HOLE foi abalada por esses dois últimos incidentes, mas os cidadãos da cidadezinha não imaginavam que isso era apenas o começo de um mal que so acabaria um mês e meio desde Anna Harolds.....

CONTINUA...

Autor: João Silva

19 comentários:

  1. A história tem bastante potencial, mas acredito que mesmo sendo uma Creepypasta dos fãs, vocês deveriam fazer uma revisão para retirar erros e diminuir a repetição, que torna a leitura cansativa.

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  2. Tem potencial, mas isso de antecipar os fatos, contar oq acontecera no futuro tira toda o entusiasmo de ler a creepy

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  3. Não sou de reclamar...Mas que tradução horrível... Copiou do Google Translate e jogou aqui? E se é dos fans, um pouco mais de critério antes de postarem, seria ótimo.

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  4. quando eu falo das postagens desse gabriel...

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  5. Muito bom.
    Obrigado por postar.

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  6. Eu odeio fazer isso porque sei que tô sendo bem chata, mas não é uma creepy boa. As creepypastas dos fãs geralmente não tem qualidade e a equipe parece não ter muito critério na hora de escolher quais postar :/
    O estilo é cansativo e amador, tentando desenvolver uma ambientação, mas só jogando um monte de informações no texto. O primeiro parágrafo tem, tipo, nove nomes próprios. Isso alonga demais algo desnecessário e não é descrito de forma agrádavel ou envolvente pra tornar essa encheção de linguiça prazerosa ao leitor.
    E, sendo sincera, dá pra ver que é um texto edgy. O autor grita BLACK HOLE a cada poucos parágrafos. Ele enfia detalhes bestas tipo aquele do programa de culinária e tenta criar repulsa sem basear numa boa atmosfera, jogando uns adiantamentos do futuro e uns braços decepados por aí.
    Po, até a pontuação tá zoada, mal formatada.
    O CpBr é meu blog favorito e coisas assim jamais me fariam parar de ler ele, mas que dão um cringezinho, ah, dão.

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  7. Não queria falar nada, mas é a segunda creepy seguida que o Gabriel postou e que está com muitos erros de português. Mais cautela, por favor.

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    1. Mais cautela tanto para escolher quanto para revisar... Isso chateia.

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  8. Quando vejo que é do Gabriel, leio os comentários primeiro. Essa eu nem li. Desanimei.

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  9. parece uma copia do inicio do livro IT a coisa do stephen king, mesma linha de acontecimentos, fala de uma cidade, irmão mais novo ... etc etc

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  10. Então é isso? https://youtu.be/FuMtb_l1RFg

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  11. PRGDL02022

    A estória parece ser boa, vamos ver como se dá o desenrolar das outras partes!

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  12. Gente, eu particulamente achei a história (apesar de clichê) diferenciada. Vejo muitos comentários reclamando de pontuação, repetição. Tudo bem até aí, isso já é responsabilidade de quem posta sobre a revisão. Mas vcs tem que lembrar que não são escritores profissionais escrevendo (HELLO? CREEPYPASTAS DOS FÃS) e vocês apenas dizerem o que há de ruim só desmotiva quem tá escrevendo. Querem uma boa creepypasta dos fãs? Deem sugestões, auxiliem, critiquem de forma construtiva. Não basta só reclamar.

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  13. Tô dando uma olhada no que foi postado desde a última vez que visitei o blog há uns seis meses e lembro de ter lido essa creepy. Deveria ter continuado, porque, embora lembre muito o início de It, poderia dar uma boa série. Espero que um dia o autor (ou autora) resolva continuar.

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  14. Tô dando uma olhada no que foi postado desde a última vez que visitei o blog há uns seis meses e lembro de ter lido essa creepy. Deveria ter continuado, porque, embora lembre muito o início de It, poderia dar uma boa série. Espero que um dia o autor (ou autora) resolva continuar.

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