15/01/2018

CheckMate!

Cindy era uma menina de 7 anos que adorava correr pela casa usando seu vestido rosa, parecia uma princesa correndo de um lado para o outro. Seu pai Joe sempre dizia que princesas de verdade não precisavam de muitas riquezas para serem felizes. Joe era dono de algumas terras e também tinha alguns cavalos; mesmo tendo posses fazia questão de ensinar sua filha que coisas boas vêm de coisas simples, assim não cresceria valorizando somente o dinheiro. Para ele o dia era como uma semente que precisava ser regada todos os dias.

Quando sua esposa Rose faleceu, Cindy tinha apenas um ano de idade e ele sabia que uma figura feminina seria necessária na vida de sua filha. Foi durante uma visita em suas terras que ele conheceu Jessica, uma mulher muito simples que ajudava na criação de seus cavalos, educada e com um sorriso encantador que chamava a atenção de qualquer pessoa. A simpatia de Jessica conquistou Joe e em pouco tempo já estavam apaixonados um pelo outro; não demorou muito para ele convidar Jessica para morar em sua casa e ela aceitar. 

Jessica nunca teve família e sempre foi mais apegada aos bichos; sua tia a criou em meio ao 
campo e como trabalhava muito nunca teve tempo para dar atenção a ela, isso a tornou uma pessoa carente. 

Conforme o tempo foi passando se sentiu mais segura para assumir um papel de mãe na vida de Cindy, então tentava sempre agradá-la com bonecas, revistas para colorir e etc. Às vezes até encontrava os presentes na lata do lixo. Cindy não gostava de Jessica, mesmo que ela tentasse de todas as formas se aproximar mais. Todos os dias era uma tentativa nova de conquistar sua atenção, mas a menina nunca se importava e isso só causava frustração, nada parecia ser o suficiente, nenhuma ideia era boa o bastante. 

Faltavam alguns dias para Cindy completar oito anos, estava mais alegre do que nunca pulando pela casa toda. Sua madrasta parecia compartilhar de sua alegria, tanto que pediu a Joe para que a deixasse cuidar da decoração. Naquele dia passou horas na rua encomendando itens de decoração. 

 Passados alguns dias a festa estava pronta, uma decoração caprichada em detalhes com muitas cores e miniaturas de princesas da Disney. Cindy estava vivendo um sonho de princesa, as outras crianças estavam encantadas com a mesa cheia de doces e salgados, sem falar da enorme quantidade de balões cor de rosa que havia na festa; a caixa de presentes revestida com pelúcia branca ficou cheia em pouco tempo, as crianças pareciam famintas e não esperaram muito para atacar os doces. Era como estar em um clipe da Katy Perry e novamente ela estava usando seu vestido rosa favorito. 

Ao final da festa as crianças começaram a levar alguns balões para casa e Jessica parecia muito incomodada com aquilo, sua decoração estava sendo desfeita. Joe estava na saída distribuindo brindes para os convidados. Havia uma cortina de balões perto da mesa do bolo e Jessica perguntou se ela não iria estourar os balões. Jessica se deliciava com os brigadeiros em sua mesa, enquanto observava a menina caminhar em direção aos balões de gás inflamável que tinha encomendado especialmente para ela, mas na metade do caminho Cindy virou para trás e sorriu; um sorriso que conseguia ser diabólico e ao mesmo tempo angelical. Seus olhos estavam olhando fixamente para um lugar e não eram para os olhos de sua madrasta e sim para a mão esquerda dela que segurava um brigadeiro. Foi então que Jessica olhou para a mesa de doces e percebeu que os brigadeiros que estavam lá eram diferentes dos brigadeiros que estava comendo, eram mais escuros e opacos. 

Seus olhos se voltaram novamente para Cindy que dessa vez estava segurando um pequeno frasco de veneno de rato. Os balões não resistiram por muito tempo e começaram a explodir enquanto Jessica sentia sua respiração começar a falhar e a morte chegar. 

Autor: Andrey D. Menezes.

(Espero que tenham gostado, deixem comentários se for possível, a opinião sempre ajuda.) 

(Caro Youtuber credite o blog e o nome do autor caso faça uma narrativa, é importante.) 




32 comentários:

  1. Amo crianças diabólicas ❤
    Parabéns pela evolução, Andrey

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  2. No futuro vai ser uma assassina... CheckMate da morte... 10/10

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  3. Nem parece tão previsível. Crianças assassinas, clichê. 0/10.

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    1. Vidinha chata hater?

      Seu vazio pessoal faz você digitar asneiras na Internet?!

      Conheço sociopatas melhores.


      Sabe o que é cliché?!?!

      Ficar chorando aqui no creepypasta Brasil.

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    2. Está explícito no final do texto que o autor busca opiniões. Se você achou que o texto é a bíblia da nova religião universal, não quer dizer que os outros tem que ter a mesma opinião que você. Se imagina que dar espaços entre as linhas vai fazer alguém pensar que você "lacrou", definitivamente não funciona. É patético e só demonstra sua prepotência. É bem provável que você vá responder isso com mais mimimi, mas não vai mudar nada. Você está atacando alguém por ter uma opinião diferente da sua. Você é quem está sendo um hater.

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    3. Hater dos haters: a história não contada

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    4. Haha!

      Quem realmente lacrou aqui foi você Miguel! Valeu!

      Enquanto outros...


      Que acham esse embusteiro o novo H.P Lovecraft.


      Mesmo com historinhas clichês nível wattpadd.


      Que acham críticas coisa de sociopata (riso). Kkkkkk


      Vão tomar nos aeus cus antes que eu me esqueça.

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    5. Kkkkkkkkkkkkk não achei comparação melhor.

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    6. Não é por mal não, mas esses textos dele não merecem estar no CPBr. As "Creepypastas dos fãs" eram bem melhores que isso. Ele não traduz, só se divulga.

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    7. Agora em toda postagem nova desse site, irei sempre no final do texto pra ver se aparece o nome dele. Se tiver, nem vou perder tempo lendo.

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  4. Andrey, esse seu estilo é, para mim, o melhor estilo de creppy.
    Não é só uma história, é um passo a passo até o fechamento, quando vi percebe a história já deu um nó na sua garganta. Ainda tô tonto. Que Cyndizinha malvada! Show!

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    1. Kkkkkkkkkkkk mas que puxa saco do caralho.

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    2. Kkkkkkkkkkkkkkkkkk
      Kkkkkkkkkkkkkkkkkk
      Kkkkkkkkkkkkkkkkkk

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    3. Ter opinião diferente é ser "puxa saco do caralho" agora? Puta merda viu.

      Eu mesmo não gosto muito do estilo desse Andrey, mas não é nada ruim ao ponto de receber todo esse hater gratuito não.

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  5. O título faria muito mais sentido se você tivesse colocado características nas personagens que as ligassem ao Xadrez. Por exemplo, Cindy era uma princesinha que adorava pular e blablabla, mas que passou a nutrir um desejo voraz pelo jogo de tabuleiro quando conheceu Jessica, uma das únicas boas influências que a menina aceitou "herdar" de sua madrasta. Entretanto, Cindy não era tão boa quanto Jessica e, inevitavelmente, perdia os jogos todas as vezes, sendo obrigada a escutar a máxima mais irritante de todas: "Check Mate!"

    Daí tu puxava no final do texto que a Jessica, quando percebeu o veneno de rato, viu o sorriso diabólico da menina e enquanto perdia senso da própria visão, notou a garota proferir um limpo e claro "Check Mate."

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  6. Não quero brigar... apenas uma observação: Você começa bem e depois fica desanimado, notei isso nas outras histórias maiores

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  7. Olha...Eu realmente gosto muito do que você escreve Andrey. Principalmente o começo, mas esse final foi cliche. E isso sempre acontece com suas creppys... 3/10

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    1. Eu, como escritor, te digo que, nesse tipo de história, a maior dificuldade é o gancho do final, aquele momento em que você realmente vai ligando os pontos mas ainda brota uma ou outra dúvida e então... Puf! Você chega ao final de tudo e descobre algo que não esperava ou mesmo suas próprias suspeitas se comprovam, mas de um jeito que você talvez não esperasse.

      Dei a sugestão de como o final poderia ser melhorado ali em cima e de quebra faria mais sentido com o título "Check Mate". Hoje em dia nem tanto eu acho, mas sou adepto de títulos que conversem com a história e que façam sentido com ela, até mesmo que completem seu sentido um com o outro.

      Se tiver interesse, dá uma olhada no meu blog depois. Só procurar no meu perfil pelo "Medo Crônico", tem uma história chamada Commons que comecei há um tempo e pretendo retomar. ;)

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  8. curti por causa desse gif da Esther no final <3
    amo esse filme (o qual pertence o gif)

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  9. Eu curti demais,sempre faço narrativas por esse site e sempre deixo na descrição do vídeo o link pra essas creepypastas,e essa que eu li agr não vai ser diferente,amei demais e com certeza vai aparecer no canal

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  10. Começou legal mas ficou mais ou menos :/

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  11. Meio fraco, esperava mais :/

    O final foi muito seco, tive que ler mais uma vez l final pra ver se eu n tinha entendido algo pro final ter ficado tão ruim...

    Morte aos clichês ;--;

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