PARTE VII (
PENÚLTIMA).
9 Dias depois...
A humanidade a este
ponto já fraquejava, as ruas estavam desertas a não ser por ossadas e restos de
seres humanos.
Algumas pessoas aqui e ali eram propositalmente mantidas
vivas e pendiam de postes ou de árvores fixadas por grossas teias de aranha, servindo
assim de alimento e ninho para uma nova prole.
Bem como na boca dos bueiros, membros de pessoas agonizantes
serviam de colônia para abrigar ovos de barata.
Os planos de Kaba corriam muito bem, apostava bastante na
segunda geração de criaturas que viria, aquelas que brotariam do corpo dos
homens, nutrindo-se de sangue e do próprio organismo vivo em si.
A Peste Alpha de Kaba.
Quanto aos Ratos, sua reprodução já atingira o nível ideal,
mutavam a medida com que se alimentavam, ficando mais fortes, inteligentes e
ágeis.
Caput, o líder
dividiu bem as ordens de ataque fazendo com que se alimentassem de maneira
igual, apenas um pequeno grupo fora selecionado para se alimentar 24h por dia
nos últimos oito dias, o nono serviria apenas para descanso e adaptação.
Elas eram em três: Amira, Rhea e Defye.
Estavam enormes e descomunais, lembravam mais um Mastiff
Tibetano do que qualquer tipo de roedor. Presas enormes e afiadas, pêlos
volumosos e brilhantes, garras afiadas e grossas, o pior não era o tom de
animais selvagens e ameaçadores o pior era que tinham plena consciência de suas
existências, eram inteligentes, não tanto como Caput. Mas tinham a habilidade
de boa comunicação e de planejamento.
As Três Bestas de
Kaba.
A Entidade encontrava-se no subsolo em recobrando o seu
poder, tamanha operação exigia muito, mesmo sendo um ser sagrado, utilizava um
corpo humano e as criaturas de nosso mundo.
A noite pertencia a eles, mas o dia fora deixado aos seres
humanos, o que restava deles.
Pelo menos por enquanto...
9 dias atrás - Base da Contritio.
Preparavam-se para a guerra, vestiam-se como uma força
militar preparada para conter um estopim. Botas, caneleiras, joelheiras,
cotoveleiras, proteção para o torço e cabeça também. O "uniforme" por
assim dizer era totalmente preto, contavam com um bom mas não suficiente arsenal.
Antes de simplesmente
jogarem os novos recrutas no olho do furacão disporiam de algumas horas para
que pudessem se familiarizar com algumas táticas de combates, equipamentos e
armas que utilizariam.
Veronica de pronto se deu bem em usar um rifle de precisão,
um Enfield L42a1, mesmo que a arma possuísse uma certa idade funcionava muito
bem, ainda mais nas mãos dela, parecia ter ganho vida própria. Fora tão boa em
alvos fixos como alvos em movimento.
Marta era uma força de frente, se dera bem com duas Glocks
G25 .380 (Com um perfeito saque cruzado) levava também algumas granadas
simples. Não era tão boa de mira como sua amiga, porém seus reflexos eram
inigualáveis, em um combate de curta distância, talvez fosse a característica
mais preciosa o possível.
Sara não entraria no campo de batalha, já que a sua
inteligência é de fato sua arma melhor apurada, seria o suporte para seus companheiros e
demais militantes da Contritio, observaria as câmeras definiria as rotas e
planejaria as investidas, comunicação seria feita através de rádio.
Cruz não fizera teste algum, era um exímio piloto, moto,
carro, caminhão, o que tivesse rodas, ele dominaria com uma facilidade injusta
até, seria o responsável pelas rotas de fuga bem como o transporte dos
combatentes.
Por fim Frank fora uma negação em tudo o que pôs a mão, não
havia serventia alguma para ele. Atirava mal, corria pouco, com certeza era o
elo fraco e seria um alvo fácil.
Foi deixado de lado, deram até bebidas alcoólicas para que o
homem pudesse se acalmar, atirava lata após lata vazia de cerveja no cesto.
Marreta assim que passou por ele quase sentiu qualquer tipo
de simpatia, teve um estalo e perguntou:
- Frequentava muitos bares?
- Sempre que podia.- Respondeu.
- Jogava dardos?
- Nunca tentei. Sem ao menos encarar a moça uma única vez.
- Você parece ter uma boa mira, obviamente não com armas...
Quer tentar uma coisa?
- Vamos lá, porque não?
De maneira firme, retilínea e com extrema potência, mesmo
sem ter que armar o braço, as adagas voavam de sua mão cortando o ar e
atingindo os alvos perfeitamente.
Ria sozinho, ria aliviado. Em uma boa distância conseguia
tornar qualquer objeto cortante ou perfurante uma arma mortal.
Descobrira sua vocação, enfim seria útil.
Foram alertados do mal que enfrentariam, todos foram
humildes em dedicar seus corpos pelo futuro da humanidade, sem qualquer
garantia.
O embate final estava prestes a começar.
Ansiosa pela próxima parte
ResponderExcluirA Escrita É Boa, A História Excelente, Mas Acho Que A Narrativa Ta Mais Pra Literária Do Que Para Conto.
ResponderExcluirPS:Isso Foi Um Elogio!!OK?
Insetos inteligentes.. Ok, original, o inseto supremo vai se chamar Meruem?
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOps kkk
ResponderExcluirEu gosto muito da história e do modo como ela está sendo encaminhada, porém acredito que colocar todos como exímios em algo que muito provavelmente eles não praticavam até o momento é um pouco forçado...
Obrigada por publicar sempre, Thiago :D
Também encucava com isso, até perceber que o tempo da história é cumprido entre uma parte e outra. Não são todos gênios do combate, só gente que treinou, pacas e ficou bom . Porém, saque cruzado é a coisa mais inútil que existe, a menos que vc quebre o braço que pode manusear a arma correto.
Excluir"Nova espécie de ratazana gigante é descoberta por cientista australiano" BBC Brasil, 02/ 10/ 2017
ResponderExcluir;-; ain
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