30/06/2015

[PÓ-PÓ-PODCAST] Episódio 4: Jogos Da Nossa Vida (ft. Montanha & Canal do Bolacha)

Fala, meus queridos! Hoje, trago pra vocês o quarto episódio da série que eu e o Montanha (Mont Designer) tivemos a ideia de tentar. Se trata do "Pó-Pó-Podcast (nome provisório lol)", uma série onde juntamos uma galera pra falarmos sobre diversos assuntos fodas, e nessa semana, vamos falar sobre os jogos que marcaram nossas vidas. Preparem os corações, pois esse episódio será bastante nostagico e alucinante!

Nesta semana, os participantes foram: Gabriel (Eu mesmo), Mauricio (Toguro), Matheus (Montanha), Caio (Canal do Bolacha), e como pedido por muitos, nosso super herói favorito, Black Iron (também conhecido como Alex)!

A cada episódio que fizermos e assunto que abordarmos, convidaremos alguns youtubers pra participarem e trocar uma ideia conosco, e o Montanha ficará a cargo da edição foda do áudio \o/ Esperamos que gostem, e se tiverem mais algumas idéias (assunto, áudio, etc), deixem ai nos comentários! É nóis \o/


Canal do Bolacha:

29/06/2015

Visitante

O último incidente aconteceu no Domingo. Eu estava no meu escritório digitando um e-mail para o trabalho, quando achei ter escutado um barulho vindo da minha cozinha. Apenas ignorei. A casa que eu moro atualmente é bastante antiga e barulhos estranhos não eram algo que me deixava espantado.

Depois de cinco minutos, escutei o barulho novamente. Parecia com um “click” e nesse momento eu realmente me assustei, o som era praticamente igual ao de uma porta sendo destrancada; mais precisamente minha porta. Abri uma das minhas gavetas e retirei meu revolver de lá, fechando-a novamente em apenas alguns segundos. Levantei calmamente tentando fazer o mínimo de barulho e andei em direção a porta do escritório, abrindo-a cuidadosamente e olhando para o corredor.

A escuridão me deu boas-vindas, horrível e quase palpável – apenas uma nuvem negra escondendo seja lá quem estivesse na minha casa, mas me protegendo ao mesmo tempo. Conhecendo minha casa como se fosse a palma da minha mão, nem tentei acender as luzes, se alguém estivesse realmente ali eu queria ter a chance de assustá-lo. Andei lentamente no corredor enquanto tentava escutar atenciosamente qualquer coisa.

Silencio.

Será que eu imaginei coisas?

Enquanto eu andava escutei outro barulho vindo da cozinha, mais precisamente do outro lado da casa. Nenhum sapato ou até mesmo bota poderia fazer aquele tipo de barulho, será que o invasor removeu os sapatos antes de entrar? Pelos passos que eu escutava, não parecia ser uma pessoa adulta caminhando. Pareciam ser passos de crianças, ou de algum cachorro mediano.

Nesse momento, eu decidi falar alguma coisa. “Olá?” Eu falei alto, o som da minha própria voz me fazendo recuar. “Para de idiotice, cara...” Falei para mim mesmo e gritei de forma mais séria para o invasor. “Eu estou armado e a polícia já foi contatada.”

Após falar isso me xinguei mentalmente, sem entender o motivo de eu não ter ligado para a polícia enquanto estava no escritório.

Andei até a cozinha e entrei lentamente no cômodo, para perceber que eu estava sozinho lá. Tudo parecia estar no lugar, até que eu decidi que seria uma boa ideia acender as luzes, e para o meu horror, a porta dos fundos (a mesma que eu havia checado duas vezes naquela noite) estava completamente aberta. Como se isso não fosse suficiente havia duas grandes marcas de pés no piso da minha cozinha; as pegadas eram pequenas e sujas com algo que lembrava musgo.

Fechei a porta rapidamente.

Quem está na minha casa? Pensei, minha mente parecia correr, eu não conseguia formular as coisas direito. E como conseguiu destrancar as portas?

Decidi seguir as pegadas e um novo som alcançou minhas orelhas. O som de uma conversa abafada, vindo de cima. Seja lá quem fosse aquilo, estava no meu quarto.

Eu engoli em seco e senti o nervosismo tomar conta de mim. É a minha casa! Quem estivesse sussurrando no meu quarto estava mais do que invadindo minha privacidade, estava ameaçando minha segurança! Eu precisava lidar com aquilo, então, comecei a subir as escadas em passos lentos e quando alcancei o topo gritei “Quem está aí?

O silencio me recebeu. “Eu tenho uma arma e eu vou usá-la. Quem está aí?”

Adrenalina era a única coisa correndo pelas minhas veias naquele momento, e sem mais precauções, comecei a andar rapidamente até empurrar com força a porta do meu quarto. Meu sangue gelou. Chequei no closet e debaixo da cama, mas não havia ninguém lá. Será que eu estava ficando louco?

Fiz o mesmo caminho de volta até o corredor quando a porta subitamente se fechou atrás de mim. Eu gritei de medo e voltei para os degraus, descendo a escada correndo e passando pela cozinha e chegando até meu escritório. Empurrei a porta e a fechei, trancando-a um momento depois.

Sentei na minha cadeira e, literalmente, desmaiei.

Passos.

Acordei em tempo de ouvir passos na escada, na cozinha e para o meu espanto, perto do meu escritório. Fechaduras pareciam não ter serventia quando se tratava dessas entidades, mas mesmo assim, esperei atentamente a maçaneta girar.

Ao invés disso, ouvi algo que me gelou o sangue. Uma voz sussurrava perto da parede, uma voz horrível que provavelmente pertencia a alguém ou alguma coisa que já não estava mais viva. Meu coração doía, e eu podia sentir meus dedos tremendo fortemente. A maçaneta começou a girar, a porta se destrancava como se fosse mágica, e então, de repente se abriu.  

Nada. Vazio. Escuridão.

Senti como se estivesse maluco, mas foi aí que ouvi os passos novamente, só que dessa vez, indo embora e ficando cada vez mais distante do meu escritório. Depois do que parecia ser uma eternidade, eu levantei ainda tremendo e alcancei a cozinha. A luz ainda estava acesa e nada parecia fora de ordem; a porta dos fundos estava fechada e eu podia ver que estava trancada. Olhei ao redor e percebi um papel em cima da mesa, me movi lentamente, pegando-o nas mãos e começando a rir nervosamente.


Dizia: “Desculpe, casa errada.

28/06/2015

NES Godzilla - Extus

No breve instante antes da transição entre Entropia e Extus, Eu estava esperando que eu tivesse Godzilla e Anguirus de volta. Enquanto o mapa aparecia, eu ví que meu desejo estava meio realzado: Eu obtive Godzilla de volta, mas sem o Anguirus. Eu preferia os dois, mas devido as habilidades precisas do Anguirus eu escolheria o Godzilla se eu tivesse que escolher entre os dois.

Extus tinha dois templos coloridos, branco e rosa. Uma pirâmide que parecia como construções modernas, e dois outros ícones que eu não pude identificar o que eram naquela hora. Os novos bosses eram Kumonga, Gorosaurus e o Não-Ghidorah (quem eu estava angustiado para ver lutar).

Com Godzilla de volta, eu estava excitado e ansioso para explorar, mas ainda fui cauteloso. Fui para o primeiro nível, como antes. Dessa vez, as perguntas das caras eram mais aleatórias que nunca:


Quiz 4


1.   Elefantes respiram? 

Resposta: Sim, Reação:Cara Estranha Nº2


2. Você já foi molestado por um membro da família
Resposta: Não, Reação:Cara Estranha Nº 6

3.Você já estuprou alguém? 
Resposta: Não, Reação: Cara Estranha Nº 8

Resposta: Não, Reação:Cara Estranha Nº 10

5. O computador é um pilar da tecnologia moderna?
Resposta: Sim, Reação:Cara Estranha Nº 4

6. Você é um cara confiável?
Resposta: Sim, Reação:Cara Estranha Nº 12

7. Você pode voar?
Resposta: Não, Reação:Cara Estranha Nº 9

8. Você pode ficar na sua?
Resposta: Sim, Reação:Cara Estranha Nº 7

9. Você odeia furões?
Resposta: Não, Reação: Confuso

10. Você se sente culpado?
Resposta: Não, Reação:Cara Estranha Nº 11

11. Você gostaria de um novo monstro?
Resposta: Sim, Reação: Surpreso

12. Você sentirá minha falta?
Resposta: Sim, Reação: Triste

Eu estava feliz pois eu estava ganhando um novo monstro, mas á última questão havia me incomodado. “Você vai sentir minha falta? ”


“A cara estava se referindo a quando eu terminasse o jogo? “Eu pensei. Desde a revelação realmente obscura do jogo, eu não estava certo do que pensar das Caras, ou sei lá o quê estava do jogo. Mas algo sobre aquela última frase me deu um genuíno sentimento de tristeza sobre as Caras.

Enquanto eu estava pensando sobre isso, o jogo voltou para o mapa. Eu tinha um novo monstro, mas eu não tinha ideia do que aquilo podia ser.


O design tinha uma leve semelhança com Rodan, mas a cabeça estava muito diferente. Eu movi esse novo visitante misterioso para um ícone do templo branco e comecei o nível. Quando eu comecei o nível, essa tela apareceu com o texto “ENCONTRE A GEMA”.

Presumi que eram instruções para vencer o nível.



Após eu dar a primeira olhada no meu novo monstro jogável: Uma criatura azul escura, peluda com asas de morcego e uma cara de caveira chamado “Solomon”.



E eu também percebi que meu caminho havia sido bloqueado por um feixe de luz, e um pequeno pilar com uma placa de pressão em cima. Eu imaginei que o laser estava sendo bloqueado pela placa de pressão vazia, e eu teria que encontrar a gema e colocar na placa de pressão para desativar o laser.



Como eu iria fazer aquilo, eu não fazia idéia. Não havia nada no jogo original que dizia que você tinha que encontrar uma gema para passar de nível. Eu teria de saber quando eu encontrasse a gema. A única direção que eu podia ir era para a esquerda, então eu procedi.

Solomon era um monstro interessante, para dizer o mínimo. Era capaz de voar e soltar um raio de calor, ambos que provaram ser muito úteis. Ele também podia chutar e rasgar com suas asas, mas não podia bicar.

A música do templo branco era um coro vocalizado, ou uma aproximação máxima de um vídeo game. Era difícil de descrever mas tinha um soar muito “sagrado”.



Não demorou muito até que eu começasse a passar por ondas de novos inimigos. Eles paravam um pouquinho para mim, eu corri por eles enquanto rasgava-os e não tomava dan
Como havia uma “pausa” entre cada onda de inimigos, após você matar dez deles, não viria nenhum por mais ou menos um minuto e então a nova onda apareceria. Após cinco minutos, eu percebi que haviam buracos no chão e no teto:



Criaturas com bocas de guilhotinas estavam voando para cima e para baixo entre os buracos, e eu tive algum tempo para pular cuidadosamente, pois eu não sabia se eu seria atingido por elas. Felizmente eu passei por elas sem ganhar um arranhão. Eu sou muito sortudo, eu acho.

Após isso eu me encontrei no fim do corredor, encarando algum tipo de monstro mini-boss.

Aquilo se movia rapidamente e tinha algum tipo de projétil que atirava em quatro direções, mas eu matei aquela coisa rapidamente usando o raio de calor do Solomon. Quando a batalha acabou, eu consegui minha gema, que estava dentro da cabeça da criatura:



Eu encontrei aquilo e pude pegar e segurar a gema quando andava por cima dela e segurava B. Eu fiz o longo percurso de volta ao início, depositei a gema na placa de pressão que desativou o laser.



Eu deixei o estágio, e foi mostrado o que era provavelmente o flash mais estranho relacionado ao monstro “Solomon”.


[Ainda o Melhor – 1973]

Toda vez que você completava um estágio ou derrotava um boss com Solomon, essa tela aparecia. Eu não faço ideia do que “Ainda o melhor desde 1973” significava. Nem mesmo a data ou a frase tinham algum significado para mim (que eu pudesse imaginar), e eu gastei muito tempo pensando nisso.

O próximo nível que eu joguei foi o que eu chamei de “Pirâmides de Bronze”. Eu usei o Godzilla e percebi que ele ganhou um level up para vinte de vida e de poder, desde que eu havia jogado com ele em Dementia.



As pirâmides de bronze eram bem normais enquanto esses níveis se prosseguiam, mas os visuais eram bem interessantes, estranhamente coloridas e lívidas. A música tinha um toque de estilo egípcio. Era um som lento e misterioso.

Eu passei pelo nível lutando com vários inimigos, não foi muito difícil (apesar das formigas poderem ser um porre se você passasse por muitas vezes ali).



Meu inimigo favorito era esse réptil gigante que eu encontrei na metade do caminho;
No final do nível eu cheguei a uma pirâmide gigante e entrei em outra luta com min-bosses. Mas essa… Essa era um pouco diferente. Eu teria que lutar com dois dos monstros ao mesmo tempo.









Sozinho, eu pude lidar com eles facilmente, mas lutar com ambos foi meio desafiante. Eu gastei tempo enganando um deles para fritar seu irmão quando o outro usasse seu bafo de fogo.

Após derrotar as bestas gêmeas, percebi algo estranho após voltar para o mapa: Eu estava hábil para mover minha peça do monstro para qualquer lugar do mapa, sem limites. Normalmente, Godzilla só podia se mover três vezes à cada passo, e Mothra podia mover por cinco.

Queria experimentar o Solomon por mais um pouquinho, então movi sua peça para um dos pilares marrons com pontos coloridos e comecei o nível.



Quando eu entrei no nível, percebi o que o nível representava: Pilhas de totens. Fui recepcionado por duas delas à direita, bem no começo. A música tinha um som Nativo Americano. Parecia usar os mesmos instrumentos da floresta de Entropia, que foi perceptivelmente diferente logo após essa parte.




Eu andei por três minutos pelas pilhas de totens, com nada entre eles. Não tinha percebido ainda, mas eu não estava esperando outro nível com nada “vivo” nele, após toda a atividade em Entropia. Andar por todas aquelas faces multicoloridas, aquele nível me fez sentir como se eu estivesse sendo observado.

Mais ou menos dez minutos após eu começar Extus, eu já estava na metade do caminho. 

Após voltar do level dos totens, eu tentei uma das telas da TV para ver o quão estranha elas eram dessa vez.



…Ainda mais estranho que antes, aparentemente. A música era o tema de Urano.

Eu voltei com o Godzilla para jogar outro nível, e esse nível foi meio que uma surpresa.

Era um level de Cidade, normal! As cores eram gloriosas, mas ainda era meio que chocante. Esse era o tipo de nível que eu esperava ver num jugo do Godzilla, e Eu estava meio puto por não ter jogado ela antes. A música era o tema da Terra.



Encontrei estranho que um nível centrado no Godzilla fosse ser apresentado tarde assim.

Mas não havia motivo para chorar sobre o leite derramado, eu acho.

Eu movi o Solomon para um nível cinzento, que se mostrou um grande laboratório high-tech:



Muitos drones mecânicos nesse nível, mas Solomon passou por eles como os inimigos dos templos brancos. A música era uma batida industrial irritante. Tinha também um inimigo ciborgue, estranho e voador, que era irritante pois voava quando você pulava para o atacar.

Também interessante, eram aqueles tanques largos com algum tipo de monstro dentro. Como você adivinhou, ás vezes os monstros acordavam e estraçalhavam o vidro.

Tentei passar pelos tanques de êxtase o mais rápido possível, pois os monstros de dentro provaram ser bastardinhos retardados quando soltos.



No final do nível tinha um elevador, que eu usei para ir para baixo do fundo do nível por onde a saída estava. No caminho, fui atingido por drones de segurança. Eu não podia deixar o elevador, então minha única defesa era o raio de calor.




O tipo do último nível era essa coisa óbvia que chamei de “Templo dos corações” por razões óbvias:

Nada além de um grande corredor, cheio de inimigos flutuantes com o formato de corações humanos. Eles eram incapazes de te causar dano, então tudo o que eu fazia era correr pelo nível esmagando todos os que eu podia para pegar todos os poderes. Uma corrida por esses níveis iria fazer o medidor de vida se preencher novamente, e eu iria apreciar muito esses níveis depois.

A música do templo dos corações me lembrou de um circo, tinha um toque meio carinhoso e me fazia sentir algo muito estranho.

Vendo todos os tipos de níveis, escolhi lutar com Gorosaurus usando Solomon.



A música dessa luta era o tema de Gezora. Foi durante essa luta que percebi que Solomon era exagerado: uma única batida de asas podia tirar quatro ou mais barrinhas de vida do inimigo.

Devido à isso, a luta foi acabada rapidamente. Gorossauro não tinha ataques, ou nada que podia ganhar das garras mortíferas do Solomon. Mas continuei a luta para ver se o Gorosaurus iria usar seu icônico “Kangaroo Kick”, e eu fiquei muito feliz quando ele usou:

Mesmo que eu sooubesse que Solomon era meu ás das lutas, usei Godzilla, só para variar.

Considerei usar Mothra, mas com certeza o Godzilla ganhou.


Kumonga era também um oponente simples, sem raios de calor ou nada. Ele te atacava pulando em você, esfaqueando com suas mandíbulas, e usando sua rede de teias para te paralizar. Uma vez enrolado, ele iria te atacar, só para tomar algum tempo, como Gezora te enquadrando nos cantos até o tempo acabar. Sua música era o tema de Hedorah.



Com Gorossauro e Kumonga derrotaddos, eu estava no final de Extus. Antes de lutar com o Não-Ghidorah, havia mais algo para fazer.

Não experava muito disso, mas para o monte de documentações, dei uma olhada na outra tela de TV. Era essa:



Não acho que tinha muita razão atrás das telas de TV. Para dizer a verdade, eu diria que tinha alguma manifestação nas habilidades do cartucho. Ou talvez isso fazia sentido total com o “jogo”. Quem sabe. Apesar de tudo, o tema do Sr. Torneira era a música de saturno.

Já era hora para o oponente que eu esperava: Not-Ghidorah. Apesar de tudo eu me enchi de coragem com as vantagens do Solomon. Eu estava nervoso. Quando eu comecei a luta, eu fiquei imediatamente confuso:




O oponente era o Não-Gezora. Derrotei o impostor com poucos ataques, e então o Não-Moguera apareceu. Até que fez sentido; ao invés de passar pelo Não-Ghidorah, eu tive que batalhar com todos os substitutos antes.

E então comecei a batalha:







Passei por todos até que cheguei ao “Não-Ghidora”, que na verdade era… um Dorat.


Uma vez que parei de rir, destruí ele em dois tempos. A música parou e eu achei que eu estava voltando para o mapa. Mas a batalha não havia acabado ainda.



A luta de verdade era contra uma Quimera, um híbrido monstruoso de todas as bestas substitutas. De longe foi o chefe mais difícil, cada ataque dele cortava barras de vida de uma vez, enquanto os ataques contra ele eram bem fracos. Os “rasgos das asas” do Solomon por exemplo, tinham sorte de ser bem desferidos, aplicados e tirar meia barra de vida.

Durante essa batalha eu fiquei grato por duas coisas: A tempo da luta e o templos dos corações. Se não fosse por essas coisas, eu nunca teria derrotado esse boss.

Para derrotar essa desgraça, eu pensei numa estratégia: Eu alternaria entre Godzilla e Solomon, quando um ficasse com a vida muito baixa, eu levaria um para o templo dos corações enquanto lutava contra a Quimera usando o outro. Eu não deveria medir meus esforços, para a Quimera não reconquistar a vida perdida.


Uma coisa muito interessante sobre a Quimera eram as partes coloridas de seu corpo que correspondiam à suas diferentes partes do corpo, então cada parte do corpo tinha seu próprio medidor de vida. A cabeça era invencível enquanto as outras estivessem presentes, e sempre seria a última parte a ser destruída.


Em adição a dificuldade, era a luta mais longa de todas. Eu tentei lembrar quantas vezes eu fui tirado da luta pelo temporizador, mas eu perdi a conta lá pela décima terceira.

Eventualmente eu tinha destruído todos os componentes, fora a cabeça, que agora voava sozinha com uma velocidade incrível.

A Quimera lutou bem, mas uma vez que estava extremamente determinada e uma vez que foi reduzida a uma cabeça, ela não tnha mais poder para derrotar o Solomon, e eu obviamente joguei o raio de calor nela.


Então a Quimera não existia mais. Eu estava exausto após lutar e preocupado. E se isso afetasse minha performance no nível de perseguição?

Os ícones dos Quartéis Generais foram substituídos, mas não pela face da besta infernal. Ao invés disso, tinha um… crucifixo.


Eu estava completamente paralisado. Não ficaria feliz em ver o ícone da besta infernal novamente, mas se tinha uma coisa boa sobre esses níveis, é que eles eram “previsíveis”. Eu tinha uma idéia básica do “que esperar”.

Mas agora, aqui eu estava no fim, e o ícone era completamente diferente. Mas o que isso significava? E por quê um crucifixo? Isso me fez muito inseguro.

Tentei começar o nível com Solomon, mas eu não pude. Eu percebi isso quando o jogo disse “SOLOMON NÃO PODE ENTRAR AQUI”.


Não dizia por quê. Mas acho que tinha algo à ver com a aparência demoníaca do Solomon. 

Desde que ele estava fora de hipótese, eu fui com o Godzilla.

Quando eu vi o nível tudo fez sentido – o level era um cemitério.


Eu ainda estava no início, achando que tinha algum tipo de pegadinha. O último nível sempre envolvia correr de uma besta demoníaca, e eu não seria trouxa de pensar que dessa vez seria diferente.

Então comecei a correr, mas após um minuto sem pausas, eu reduzi a velocidade. Foi durante esse tempo que a música tomou minha atenção. Eu sabi que isso soava familiar quando eu ouvi isso na primeira vez, mas levou um tempo até que eu percebi do que se tratava – Uma rendição 8-bits de “Prayer for Peace”, do primeiro filme do Godzilla. Uma canção muito triste, poderosa, mesmo naquele formato.

Após dois minutos naquele nível, encontrei algo que eu não estava certo em como reagir:



Meu primeiro instinto foi correr, mas aquela estátua azulada simplesmente flutuava no lugar. Me senti obrigado a encarar aquilo, por um tempo.

Dede que era um cemitério, e aquilo estava flutuando numa capela, eu comecei a achar que era um tipo de anjo.


Me deu uma sensação estranha, mas um sentimento gostoso. Eu não diria “feliz”, mas senti que tudo estava em paz. Eu nunca havia visto isso antes, mas parecia muito familiar para mim.

Quando eu estava indo sair, a besta infernal apareceu, e sua presença transformou a música num arranhado discordante e transformou o nível, destruindo as tumbas e um novo chão apareceu, comprimido com sangue e corpos amassados.


Podia sentir meu coração batendo fora de controle, eu não tinha chance de frente. O demônio rugiu e começou a rasgar a perna do anjo e sangue escorreu de seus olhos.


Eu queria salvar o anjo, mas não havia nada que eu podia fazer. Eu tinha que honrar seu sacrifício e correr. E então eu corri pelas terras infernais o mais rápido que eu pude. A besta quase me pegou, ainda engolindo o corpo do Anjo, do qual as pernas haviam sido arrancadas.

E aquela cena fez meu terror virar raiva. Agora eu me encontrava odiando aquele monstro terrível. Não havia dúvidas de que aquilo era o mal puro, e eu queria morrer.

Quando eu cheguei no final, me lembrei como ele respondeu aos meus insultos em “Trance”. Virei para ele e disse: “Você vai pagar!”.

Essa foi a resposta:




Não tinha idéia de como eu ficaria naquela situação.

Não havia nada que me preparasse para o mundo final – Zenith.


Continua...