Corpos. Esse era o assunto na aula de biologia.
Luis odiava aula de biologia, e odiava corpos... Ele também odiava a ideia de
ter um corpo.
Ele costumava observar os garotos com suas
camisetas que pareciam se encaixar perfeitamente, sempre apoiados nos armários
e rodeados daquelas garotas que usavam muito delineador. Ele olharia para si
mesmo, para o jeito que sua camiseta parecia grande demais.
Ele imaginaria como seria a ideia de pesar menos.
Ser menos.
Não seria difícil. Seria interessante, na verdade.
Um desafio. Não comer por três horas, cinco, e então... Um dia inteiro. Quanto
mais? Você sempre pode ir mais longe, sempre pode passar dos limites que seu
próprio corpo impõe.
Ninguém notou nada do que ele estava fazendo;
ninguém notava nada, nunca. Seu padrasto estava sempre ocupado e sua mãe era
louca, ela rezava o tempo inteiro, provavelmente por causa do padrasto (ou
talvez numa tentativa de manter as contas que vinham cada vez mais altas, longe
deles).
Ela estava completamente pirada, sempre na igreja.
A casa deles estava cheia de imagens de santos e incenso, que soltavam uma
fumaça fedorenta e impregnavam as roupas como se fosse uma maldição.
Em um domingo, eles conversaram sobre a Santa
Catarina de Siena. A santa do jejum. Ela só comia na Eucaristia e morreu quando
tinha trinta e três anos.
Ouviu muito o termo “santa anorexia”; realmente.
Ela provou sua devoção para com Deus demonstrando pouco interesse em seu corpo,
afinal, corpos são temporários, mas a alma é eterna.
Na verdade, existiram vários santos do jejum.
Garotas se matando de fome por Jesus... Na Idade Média, eles quebravam os
dentes de garotas que tentavam emagrecer, eles enfiavam comidas em suas bocas.
Agora, se você estiver só um pouco acima do peso,
eles te mandam para o hospital e enfiam tubos em você.
Ele pesquisou sobre a santa no Google e acabou
lendo sobre uma garota que ficou passando fome e alegava razões religiosas; a
maioria das pessoas interpretaria isso como distúrbio alimentar.
Significados não são consertados e definições não
são permanentes.
Jesus não comeu ou bebeu por 40 dias no deserto.
Luis escreveu “objetivo” perto daquela parte
da Bíblia, mas depois de um tempo, apagou. A borracha acabou apagando mais do
que deveria e rasgou um pouco a página.
Ele comia o corpo e bebia o sangue de Jesus uma vez
na semana. E em algumas semanas... Era só o que ele comia.
De volta á aula, o Sr. Preston ainda estava parado
em frente à turma e ainda falava sobre algum tipo de vírus. Falava sobre quão
resistentes eles são e que eles poderiam atravessar vários continentes, cidades
e países.
“Ebola, por exemplo,”, ele começou. “A enfermidade
que mata pessoas diariamente, fazendo com que elas sangrem até a morte. Esse é
um vírus que vive em humanos, é transmissível e horrivelmente letal. Mas é
exatamente o fato de ser letal que dificulta a infecção em humanos,” disse ele.
“Então você tem que morrer pra fazer com que outras
pessoas fiquem doentes?” Ben perguntou. Localizava-se na frente de Luis; ele
foi suspenso uma vez por ter Aspirina na mochila, agora todos o chamam de Rick
Ross.
“Sim.”
“Mas então o que acontece se o vírus muda? Tipo, se
a pessoa leva umas duas semanas pra morrer, invés de apenas alguns dias.”
Alguém no fundo da sala sussurrou alto suficiente
para que todos ouvissem: “Duas semanas atrás... Foi quando nós transamos,
Ricky.”
Até o Sr. Preston riu.
No intervalo depois da aula de biologia, ele sentou
com Jill, perto da janela, como sempre. Ela perguntou se ele havia visto Tyler.
“Não. Ele deve estar doente, aliás, acho que tem
muita gente doente. Minha aula de Álgebra não tinha quase ninguém.”
Jill parecia cansada, os olhos negros quase
perdidos nas próprias olheiras. Ela tinha um band-aid nas mãos, por culpa de um
“incidente” enquanto cortava cenouras, mas ela nunca explicou direito aquilo.
“Isso é uma merda, eu precisava falar com ele. Não
consegui dormir noite passada.”
“’Tá viciada em Adderal de novo?”
Ela sorriu. “Quem dera! Não, minha mãe me proibiu
de tomar e me levou no médico depois que eu apareci mais magra... Tipo, três
médicos em uma só semana!”
Ela parou de falar por um momento, como se tivesse
assustada com a própria revelação.
Quem gosta de admitir que notou algo diferente?
Eles gostam quando ninguém nota nada e todos fingem que está tudo bem.
“Então por que não conseguiu dormir?”
“Tyler me mandou uma cacetada de mensagens super
evasivas e depois que eu respondi, ele simplesmente não falou mais nada. E
então, depois de um tempo, ele me mandou um link com uma emissora de números e
disse que ia desligar o celular. Meu sono depois disso desapareceu
completamente.”
Outros garotos estavam sentados perto deles, rindo,
conversando. O vento estava balançando algumas árvores, fazendo com que elas se
mexessem em círculos.
“Emissora de números?”
“É, eu não sei. Algo relacionado á espionagem,
guerra-fria ou algo assim. Eles trocavam mensagens codificadas e o inimigo
nunca saberia o que eles estavam falando ou tramando. Você já ouviu falar
disso, Luis. Eles apenas digitavam números, e ocasionalmente alguém leria ou
escutaria, e entenderia. Eu sei que você já ouviu falar, Tyler me disse que
você fica na internet pesquisando essas merdas estranhas.”
Jill e Tyler começaram a namorar há pouco tempo.
Todas as conversas com eles no final se tornavam conversas sobre eles como
casal, assim como as outras coisas, existia uma obsessão com a definição de
“existência”; você acredita que alguma coisa é real quando fala demais dela.
“Ah, sim. Eu sei do que se trata,” Ele mentiu.
Havia esquecido muitas coisas recentemente, e sua concentração também parecia
afetada. Era como se o mundo estivesse o pressionando e apertando sua mente de
forma descontrolada. “Então, o que dizia?”
“A “Ave Maria”.”
“Só?”
“Só.”
“Porra, se você acha isso estranho, deveria vir até
minha casa. A minha mãe faz essa oração umas trinta mil vezes ao dia.”
“Por quê?”
“Bom, você geralmente reza pedindo por ajuda,
perdão, sei lá. É o que eles dizem, nunca muda.”
Luis não teve muito tempo para assimilar, mas com o
pouco que teve, percebeu que algo estava voando
na direção deles, estranhamente rápido. Estava vindo do
pátio, e atingiu a janela com toda força, parecia com um martelo batendo em uma
parede.
Luis pulou e Jill gritou, toda a cantina parou
assustada e em silêncio.
Lá fora, o vento continuou forte, e a tampa da lata
de lixo que saiu voando começou a se arrastar pelo chão, enquanto a lata ficava
lá parada, agora vazia.
“Meu Deus, isso foi tão estranho,” Jill disse
enquanto eles andavam até o carro dela. “Eu achei que o lixo fosse nos matar,
que jeito mais merda de morrer, né?”
“Nem me diga, mortos pelo lixo.”
“Aham.” O alarme do carro dela começou a tocar,
esse era o único jeito de achá-lo. Ela nunca lembrava onde estacionava.
Jill destravou as portas e entrou no carro, o couro
estava frio. Ela deu ré e começou a sair do estacionamento. Filar aula era
sempre muito esquisito, a escola estava cheia de carros, era como se qualquer
pessoa pudesse te ver a qualquer momento, mas Jill não parecia sentir culpa.
Era como se ela não estivesse fazendo nada errado.
“Você sabe quem morreu de forma digna?” Ela
perguntou enquanto dirigia, sem tirar os olhos da frente. “Jesus.”
“‘Dramática’ não significa ‘digna’.”
“Mas pelo menos foi memorável...”
Luis olhou no retrovisor, as nuvens pareciam os
perseguir, como não quisessem ser deixadas para trás.
Eles estavam dirigindo por no máximo 10 minutos, do
outro lado da rua tinha um Honda que obviamente estava amassado, o que
despertou nos dois a curiosidade sobre o acidente. As marcas tinham formas
estranhas e por um momento Luis se perguntou o porquê de um local de acidente
estar vazio.
“Ei,” Luis disse. “Acho que deveríamos parar.”
“Merda,” Jill disse, olhando para o carro, “você
está certo.”
Ela parou o carro e os dois saíram, fazendo o
caminho até o outro lado. O vento ainda estava intenso, soprando fortemente as
árvores e fazendo um barulho estranho pairar na rua.
Ainda saia fumaça do carro. “Parece que acabou de
acontecer,” Luis disse. Havia um barulho saindo do carro, quase como um
sussurro.
“Você ‘tá ouvindo isso?” Jill murmurou. “Tem alguém
aí?”
Eles dois pararam por um momento, o medo de ainda
ter alguém dentro do carro os atingindo de vez. Jill foi a primeira a se mexer
e olhar enquanto Luis esperava ainda parado; ela enrijeceu.
“’Tá tudo—?”
“Sim, não tem ninguém aqui dentro, mas vem cá.”
Ele andou na direção dela, e ela apontou para
dentro do carro, que ainda estava ligado e que ainda tinha a chave na ignição.
Havia sangue no interior, mas ninguém dentro. Ela tocou o ombro dele
urgentemente, e ele percebeu que ela apontava para o aparelho de som ligado.
Era de lá que o murmuro estava vindo.
Ave Maria, cheia de graça o senhor é convosco;
bendita sois vós entre as mulheres, e bendito é o fruto do nosso ventre, Jesus.
Santa Maria mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora de nossa
morte, Amém.
Quando retornaram ao carro da Jill, ela não
conseguia parar de tremer. Luis sentou perto, batendo uma mão repetidamente no
joelho. Eles não viram ninguém, nem no carro, nem na rua.
“Você está bem?”
“Sim, estou. Aquilo... Aquilo foi—”
“Estranho?”
“Meu Deus, sim! Muito estranho. Ok—” Luis a
encarou. “Vamos.”
Ela ligou o carro e começou a dirigir.
“Jill?”
“Oi?”
“Aquela Ave Maria...? Foi aquilo que...”
“Sim, a mesma coisa que o Tyler me mandou.
Exatamente a mesma coisa.” Luis observou a mão dela ao apertar o volante
enquanto falava “mesma coisa”; ele também pôde notar que o band-aid não fazia
mais efeito, e o sangue da mão dela estava manchando o volante.
Do lado de fora da casa de Tyler, o vento
continuava forte. Havia muitos carros estacionados, e no final da rua, o céu
estava ficando cada vez mais acinzentado.
“Você acha que é uma boa ideia?”
Ela deu de ombros e abriu a porta.
A entrada estava lotada de sapatos e guarda-chuvas,
pequenas escadas levavam até a sala de estar, e a cozinha levava até o porão.
O ar parecia estranho, Luis jurou que pôde ouvir
alguma coisa, mas era como se fosse uma freqüência diferente. Como se fosse
algum tipo de som que humanos não deveriam ouvir, e assim, de repente, ele
pode.
Jill passou por ele e começou a descer as escadas,
e ele a seguiu, mas ela parou um momento depois e fez que “não” com a cabeça.
“Olha lá em cima,” ela disse, passando uma mão no
ombro dele e o empurrando calma, mas decididamente. “Eu digo se houver algo
aqui embaixo.”
E então ela continuou descendo enquanto ele refazia
seu trajeto de volta.
Ela deixou uma mancha de sangue na camisa dele.
A escada parecia fazer um som diferente a cada
degrau que ele pisava, como se ele pudesse escutar um grande grupo de pessoas
gritando de uma longa distância... Nem sequer parecia um grunhido. Ele começou
a se sentir tonto sem motivo aparente, e sua visão parecia embaçada, mas ele
continuou subindo.
Assim que alcançou o topo ele parou, ainda tonto e
sentindo o próprio sangue correr pelo seu corpo.
A cozinha estava a sua direita, e depois de achar
ter visto algo ou alguém lá, ele foi até o cômodo, que por sinal, estava vazio
e intacto exceto pelo fato de que havia algumas facas e colheres no chão, e
algumas gavetas abertas.
Depois de um tempo observando a cozinha, ele ouviu
o som novamente. Aquele “bzzzz”, como se
tivesse uma abelha entrando pela janela aberta e indo diretamente ao ouvido
dele; de repente, parecia que outras abelhas decidiram se juntar, e todas elas
estavam fazendo aquele barulho infernal.
Tapando os ouvidos ele continuou a caminhar pela
casa, e por um momento, fechou os olhos, enxergando cores e imagens distorcidas
de santos e vidro derretido na escuridão; elas passavam gradativamente, como um
filme, e foi enquanto ele estava com os olhos fechados que ele escutou uma voz
forte, repetindo a mesma coisa, várias e várias vezes.
Ele não conseguia entender o que a voz dizia, mas
parecia sair do final do corredor, onde o maior quarto ficava.
O barulho foi aumentando enquanto ele se aproximava
do quarto, várias vozes se repetindo, rezando... Era a Ave Maria, de novo e de
novo...
Desde quando religião existe? Desde quando a ideia
de que um Deus existe foi estabelecida? O que aconteceria se Deus mudasse? O
que ele faria com todos nós?
Ele abriu a porta do quarto, e lá, contra a parede
cinza, estava Tyler. As palmas das mãos machucadas e as unhas vermelhas e
sujas; seu rosto não estava diferente, havia cortes em sua pele pálida, e na
lateral do seu corpo, um corte maior repousava.
Na parede, escrito em vermelho, estava “INRI”.
Do lado de Tyler, estava seu pai. Luis conheceu o
pai de Tyler, ele tinha uma barba que era considerada “maneira”. E estava com o
rosto virado para a esposa; Tyler estava entre os dois.
Os três foram crucificados.
Por um momento ele ficou lá, apenas parado e
encarando os corpos. Isso que eles eram agora, corpos. Coisas temporárias que
mantinham uma vida eterna.
Ele sentiu alguém atrás dele, perto demais... E
mesmo com medo, resolveu olhar.
Era Jill, ela rezava a Ave Maria e tentava esconder
o rosto nas próprias mãos, que ainda estavam sujas por causa do sangue que
escapava.
Mas o rosto dela estava sangrando também.
Ela se aproximou dele, cambaleando... E o que antes
foi o rosto dela, lembrava apenas um pedaço de carne naquele momento. Seus
olhos estavam arregalados e o que estava pairando neles, não era nada parecido
com a Jill. Algo havia tomado o corpo dela; outra coisa a estava coordenando, e
era a mesma coisa fazendo o “bzzz” no ouvido de Luis.
“Ave Maria,” Ela disse, se movendo lentamente, mas
sem receio. Outras vozes ecoaram juntamente com a dela. “cheia de graça o Senhor
é convosco, bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso
ventre, Jesus. Santa Maria, mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na
hora de nossa morte, amém.”
Enquanto ela falava, Luis deu passos para trás,
tentando se afastar daquela cena horrível, mas parou assim que sentiu algo
gelado o tocando, era o corpo de Tyler, ele havia esbarrado no corpo do amigo,
e estava frio como gelo.
Jill continuou caminhando, seu rosto ainda sangrava
e o sangue velho em sua camiseta não chamava mais tanta atenção.
Ele percebeu que não estavam sozinhos no quarto,
havia outros. Ele não conseguia ver mas podia sentir, eles começaram a oração.
Luis os ouvia... E enquanto Jill agarrava seu rosto com dedos ensopados de
sangue ele quase pôde vê-los, quase... Quase...
“Amém.”
A cantina no dia seguinte estava ainda mais vazia;
Luis era o único sentado perto da janela.
Ben, da aula de biologia, se aproximou calmamente
dele.
“Oi, cara.” Ele disse, olhando para a mesa.
“Oi.”
“Hum, a Jill não sentava aqui? Ela ia me dar umas
anotações da aula de inglês hoje...”
“Ela não está aqui, acho que está doente. Você está
na aula do Sr. Morros?”
“Sim.”
“Eu também, posso te mandar uma cópia.”
“Sério, isso seria ótimo?”
“Sem problema. Ei, você quer que eu te mande um
link também? Achei essa emissora estranha de números online.”
“O que é uma emissora de números?”
“É essa coisa, ninguém sabe o porquê, mas ela
existe. Ela manda mensagens, instruções codificadas.” Os olhos de Luis
brilhavam, como se ele estivesse emocionado. Ele parecia translúcido e animado
demais. “No entanto, essa mensagem é diferente. Você precisa escutar! Promete pra
mim que vai escutar? É linda...”
Meio confusa mas gostei do que consegui entender
ResponderExcluirDei uma bugada de leve..... Então..... A menssagem passa a maldição de ser crucificado e sasporras para a pessoa que a escutar? Algo assim?.......
ResponderExcluirMas adorei! Muito bem escrita e interessante! Além de ser bem mindfuck....
Continuem o bom trabalho!
wtf???!!!! foi a porra mais confusa que já li na minha vida. parece que costuraram várias histórias diferentes e saiu esse remendo todo cagado. se alguém entendeu, pelamor de deus, me dê uma luz.
ResponderExcluirNão entendi porra nenhuma
ResponderExcluirNão entendi porra nenhuma
ResponderExcluirAchei uma creepy bem fuleira. Nada contra o site ou etc., é apenas minha opinião.
ResponderExcluirDepois q vc reler vc percebe as dicas, mas é um pouco absurda (não quer dizer a seja ruim).
ResponderExcluirDicas:
1) Ébola causa sangria até a morte e um infectado pode não morrer
2) Falta de alimentação gera distúrbios mentais que podem possuir caráter religioso
3) O protagonista vê corpos como carcaças
Acho q ele está com ebola (e transmite para outros) numa fixação pelo corpo e sangue de Cristo, capturando vítimas para o seu estranho ritual (em que elas meio q piram e morrem por falta de sangue, meio q se despedaçando).
Porém, ele acaba esquecendo de tudo mas continua seguindo um plano inconscientemente. No caso,a Ave Maria se relaciona com a mãe ausente, que ele considera louca.
#Partes q não consegui encontrar significado: lata de lixo ao vento, página da Bíblia rasgada.
#Partes WTF: acho q quem morre de Ebola não morre desta forma, :P. Como ele controla a rádio e enlouquece os outros? (se fosse só na mente dele, como q a menina também escutou?)
Em geral a história é ótima, possui uma ótima escrita, bom nível de suspense e mistério, mantendo um balanço entre medo e aplicação da mesma, porém ela peca em aspectos considerados "básicos "(não necessariamente obrigatórios ou mesmo utilizados) como extensão da história, final confuso e coisas não muito bem explicadas, a sensação que se passa é que os detalhes imprecisos e diálogos monotonos servem apenas para te confundir mais. Enfim, a creepy é ótima e merece 8.2/10
ResponderExcluirEm geral a história é ótima, possui uma ótima escrita, bom nível de suspense e mistério, mantendo um balanço entre medo e aplicação da mesma, porém ela peca em aspectos considerados "básicos "(não necessariamente obrigatórios ou mesmo utilizados) como extensão da história, final confuso e coisas não muito bem explicadas, a sensação que se passa é que os detalhes imprecisos e diálogos monotonos servem apenas para te confundir mais. Enfim, a creepy é ótima e merece 8.2/10
ResponderExcluir"Ele comia o corpo e bebia o sangue de Jesus uma vez na semana. E em algumas semanas... Era só o que ele comia."
ResponderExcluirSerá que isso explica o Tyler e os pais estarem crucificados?
WTF?
ResponderExcluirPapai Noel o caraio
ResponderExcluirJesus Cristo #Énois
Então, ele comeu a Jill, Tyler e os pais do Tyler? O.o meio confuso isso ^^ ... É uma creepy bem confusa ._.
ResponderExcluirEntão, ele comeu a Jill, Tyler e os pais do Tyler? O.o meio confuso isso ^^ ... É uma creepy bem confusa ._.
ResponderExcluirQ noia.. Fuma fuma fuma folha de bananeira 0-0
ResponderExcluirGente q foi lesa e q ficou com preguiça de ler td:me
ResponderExcluirIsso daria um ótimo filme. Seria tipo Donnie Darko: legal de assistir, difícil de entender.
ResponderExcluirIsso daria um ótimo filme. Seria tipo Donnie Darko: legal de assistir, difícil de entender.
ResponderExcluirBuguei total.. Era um apocalipse religioso viral?? Ventania, latas de lixo voando, a cidade ficando deserta e todo mundo sangrando do nada??!
ResponderExcluirBen..Link...Hm..Suspeito
ResponderExcluirO que eu entendi foi que o cara, por conviver com a mãe religiosa por tanto tempo, rodeado de santos e hinos e tudo o mais (você pode notar que ele até parecia bastante incomodado com isso), após pegar ebola (ou não) enlouqueceu e, além de começar a infectar os outros, ele os enlouquecida também com a coisa da estação de rádio, a ave Maria, e os crucificava. Ou seja: nosso querido amigo Luís era um assassino! Kk, plot twist. Se for isso mesmo, me lembrou bastante um conto do mangaka Junji Ito chamado "Arm of One". Vocês podem achar para ler no YouTube, e acreditem, não vão se arrepender.
ResponderExcluirMinha nota é 8.5/10, por que eu meio que já esperava esse desfecho, já que o protagonista apresentou uns sinais de distúrbios psicológicos desde o início da história (além das dicas ao longo da mesma).