Quando voltei ao jogo, eu
estava ficando muito incomodado e confuso.
Pensava no jeito do mostro
olhar para mim.
O jogo NÃO PODIA ter ouvido o que eu disse, isso é impossível.
Isso tinha que ser uma ocorrência aleatória. Mas porque isso aconteceu justamente
no momento que eu insultei o monstro?
Nada nesse jogo fazia sentido.
Os novos monstros do Godzilla, as estranhas substituições dos monstros, imagens
fora de lugar (como os templos verdes), níveis de quiz, e as perseguições do
monstro vermelho.
Isso tudo não acrescentava nada de qualquer modo.
Se fosse uma pegadinha, não
seria engraçado em sentido algum, e eles claramente pegariam mais leve com
isso.
Se eles estavam tentando fazer
uma sequência genuína com novos monstros do Godzilla, então por que eles
adicionariam mais monstros?
Talvez fosse algum tipo de
arte experimental? Algum projeto de grupo feito por uma porrada de gente
realmente talentosa e louca, e eles haviam perdido o jeito? Ou talvez eles tinham
a intenção de uma pessoa aleatória encontrar isso?
Tudo aquilo era muito
improdutivo. De longe eu diria, que só tinha um jeito de lidar com o jogo, que
era: Jogar até o fim. Talvez, apenas talvez, tivesse algo nos créditos, uma
explicação dos criadores, do porquê fizeram isso.
Ou isso tudo podia ser algo
muito mais crítico e estranho, talvez algo muito mais horrível.
Antes de eu dar uma boa olhada
no mapa de Dementia, considerei jogar Trance novamente para ver se o monstro
vermelho olharia para mim novamente. Mas fui contra isso.
Eu queria continuar
me movendo progressivamente, mas também estava meio preocupado que voltar atrás
no jogo pudesse causar algo ainda mais estranho.
A música do mapa de Dementia
soou muito como a música de Saturno, exceto pelo fato de que foi desacelerada,
e tocada com um instrumento com o som de piano. Como a maioria desses novos
temas, ela tinha um sentimento perigoso de suspense.
Enquanto escutava a música,
olhei para o mapa de Dementia. Haviam quatro chefões monstros dessa vez:
SpaceGodzilla, Manda, Gigan e Baragon. Eu estava surpreso que alí estavam dois
novos monstros do Toho dessa vez. Mas a melhor surpresa ainda estava por vir.
Comecei o nível de Quiz. Aqui
está outra lista, no mesmo formato da primeira:
Quiz 2
- Você pode nadar?
Resposta: Sim, Reação: Feliz
- Gosta de peixe?
Resposta: Sim, Reação: Enjoado
- Pinguins podem voar?
Resposta: Não, Reação: Triste
- Isso pode girar em todas as direções?
(Não havia nada
esclarecendo o que “Isso” significava, então eu chutei)
Resposta: Não, Reação: Surpreso
- Você respira oxigênio?
Resposta: Sim, Reação: Cara estranha #8
- Quando você morde uma mulher, o gosto é bom?
(Não sei quem
criou essa pergunta, mas espero que tenha buscado ajuda psiquiátrica)
Resposta: Não, Reação: Irritado
- Está de noite aonde você está?
Resposta: Sim, Reação: Cara estranha #6
- Você gosta de gatos?
Resposta: Sim, Reação: Confuso
- A água é molhada?
Resposta: Sim, Reação: Bravo
- Você já quebrou algum osso?
Resposta: Não, Reação: Feliz
- Você gosta do seu emprego?
Resposta: Sim, Reação: Dor
- Você gostaria de um novo monstro?
Resposta: Sim, Reação: Cara Estranha #11
Não estava muito certo dessa
vez, sobre o que a Cara dizia com “novo monstro”, mas eu não podia resistir à
responder “Sim”, só para ver o que iria acontecer.
O resultado foi impressionante.
O jogo me levou de volta para
o mapa e eu tinha um novo monstro jogável na forma de Anguirus! Desde criança,
eu sempre quis jogar como Anguirus, até porque ele era meu segundo monstro
favorito (E também, que eu nunca gostei do Mothra).
Eu movi minha nova peça, do
Anguirus, para cima do nível próximo à ele, quente para testar meu novo
monstro.
Antes de eu entrar na
descrição do nível, irei falar sobre Anguirus um pouco:
Usando os botões de cima e
baixo, você podia escolher entre Anguirus em sua forma bípede ou rastejando em
quatro patas. Não fazia grande diferença, mas estando hábil para ficar de pé
era útil em lutas com chefões, e rastejar ajudava a desviar de ataques e
obstáculos.
Ele podia chutar e socar como
Godzilla, mas sem chicote de cauda. Em vez disso, ele tinha algo que de longe
era mais interessante: A habilidade de se fechar em uma bola espinhosa da morte
e girar pelo mapa. Você ainda podia tomar dano, mas era amenizado. Isso foi
útil para limpar estágios inimigos, mas infelizmente, fazer isso também drenava
a barra de energia.
Mas a bola espinhosa não era a
única habilidade especial dele. Quando você apertava “Start”, ele atirava um
laser de energia de sua boca. Me lembrava o ataque de sonar do Titanossauro, e
se tinha algum hack, foi inspirado no ataque do rugido dos jogos de luta do
Godzilla, no Atari.
Outra nota, é que quando
jogava com Anguirus, o contador do nível ficava bugado. Jugando pela barra de
vida e da barra de poder, eu diria que ele estava no nível 10.
Agora, ao nível:
Como você deve ter percebido
pelo ícone do nível, esses níveis tinham versões verdes dos blocos do chão e o background das montanhas azuis. Mas o que imediatamente prendeu minha atenção,
foi a água, que tinha um efeito de transparência.
Isso era mesmo possível para
um jogo do NES? Eu sabia que o Super Nintendo podia fazer isso, mas nunca ví um
efeito de transparência num jogo do NES.
A música das montanhas verdes
era tocada com o mesmo instrumento das montanhas azuis, mas a melodia era
totalmente diferente. Era uma canção muito simples com um monte de pausas
abruptas seguidas por uma nota alta á cada poucos segundos.
Todavia, eu passei pela borda
fina do nível. E ainda não haviam monstros nem nada, mas em breve, eu cheguei
em um abismo sobre a água.
Não havia mais para onde ir
sem ser para dentro d’água, então desci. A transparência d’água fez as coisas
um pouco mais difíceis de se ver, mas era tolerável. Após ir por baixo d’água,
eu encontrei dois inimigos gigantes: uma piranha gigante e algum tipo de verme
espinhoso das profundezas. Gostei da piranha, pois eu facilmente podia dizer o
que era.
Era o são design dos inimigos
que devia aparecer no jogo real, e ali tinham pouquíssimos inimigos como esses.
Eles não tomavam muitos hits
para serem mortos, mas eram bem irritantes, e podiam consideravelmente sugar
sua vida se você chegasse perto demais. Eles também tendiam a trabalhar e andar
em conjuntos.
E os vermes das profundezas,
eram fáceis de se lidar. Eles nadavam junto ao fundo da tela, em direção a você,
e eram facilmente esmagados com o ataque giratório ou um pulando em cima deles.
Nessa screencap você pode ver que eu estava para correr em cima deles, e havia
um monte de piranhas atrás deles.
Após passar daquele nível,
movi o Godzilla até o ícone do castelo azul. Eu comecei o nível e então vi uma
tela de título, com o texto “INESQUECIVELMENTE FRIO”.
O nível, por si só, parecia a
masmorra de um castelo feita de tijolos azuis com linhas de idênticas estátuas
com a cara branca nas paredes. Essas estátuas tinham um olhar permanente de
terror em suas faces.
Havia ali também, alguma
estática cinza, que não obscureceu minha visão, mas adicionava algo
inconfortável ao humor desses níveis. A música era um loop de vinte segundos de
um coro baixo e choramingado, que soou muito familiar para mim.
Seja lá quando eu joguei por
um desses níveis, eu tive esse repentino, horrível, sentimento de ansiedade. Eu
tive o sentimento de que o quanto mais eu avançava pelo nível, mais perto eu
ficava de algo indizivelmente mau.
Não haviam inimigos, mas esse
era um dos níveis mais longos do jogo. Eu apenas joguei um nível, mas levou
sete minutos para completar.
Eu não queria admitir isso
para mim mesmo naquele momento, mas percebi algo enquanto jogava o nível do
castelo azul: Esse jogo tinha o poder de fazer o jogador sentir certas coisas.
Não digo no sentido de que
você ficaria irritado jogando um jogo assustador, ou nervoso por algo
assustador no jogo. O que eu disse, é que certos eventos nesse jogo podem
instantaneamente fazer você começar a sentir algo.
Eu sei que isso soa
completamente insano. Eu não te culpo por não acreditar em mim, eu nem mesmo
acredito nisso, mesmo jogando esse jogo. Mas têm algo muito, muito, muito
errado com esse jogo, e eu ainda não sei como explicar isso.
Então... era hora de lutar com
o substituto de Baragon.
Apesar de Baragon ser
originalmente o menor monstro no jogo, sua substituição foi a maior. Ele era
tão alto, que o “chão” foi perceptivelmente rebaixado, e a cabeça do
“Não-Baragon” ainda quase colidia com a barra no topo da tela. E ele era mais
bizarro do que grande.
Você deve estar se perguntando
como ele ataca sem os braços. Bem, ele tem o chute mais poderoso do jogo. Mas
sua outra técnica de luta é muito maior.
Primeiro ele atira uma nuvem
de pixels em você, o que te faz congelar, então ele volta para o canto da tela
e... Extende uma enorme arma com gatilho de seu abdômen.
Deve parecer divertido para
você, mas não foi para mim quando eu estava jogando. Esse ataque era mais
irritante que a serra de Gigan, e o “Não-Baragon” podia ser inderrotável se ele
constantemente usasse isso. Graciosamente, ele apensa fez isso duas vezes,
enquanto lutava com ele.
Quando você se descongela,
você pode correr e começar a dar dano na arma, que causa dano extra a ele. Isso
me ajudava à destruí-lo e então era hora de jogar o terceiro tipo de nível.
Decidi que eu iria usar Anguirus para lutar com Manda e Gigan, e então lutaria
com o SpaceGodzilla como o Godzilla (era o único que combinava).
Antes de passar pelas
batalhas, irei descrever o estilo do terceiro nível: O Ártico.
O Ártico é exatamente o que
você adivinhou do nome, uma tundra gélida com poucos segmentos aquosos.
A música me lembrou um pouco
de “Northern Hemispheres” do Donkey Kong Country, em forma de 8-bit. Um som
muito perigoso, que me fez pensar em estar preso em uma tundra e congelar até a
morte.
Haviam dois novos inimigos
nesse estágio. O primeiro era uma criatura congelada num bloco de gelo. Ela
bloqueia seu caminho e você têm que usar seu raio de calor para tirá-lo do
gelo. Eles pareciam uma versão menor do “Não-Gezora” com apenas um olho.
Quando livres, elas fazem um
movimento estranho, de rastejar, e te empurra para trás. Não causa nenhum dano,
mas é um pouco irritante.
Após lidar com o homem do
gelo, continuei andando por um minuto ou dois e veio à tona um segmento de
água. Pulei dentro, e dessa vez tratei de tirar uma screencap mostrando como a
água espirra quando você pula dentro dela. Não sei como eles programaram
aquilo, mas é muito impressionante. Outra coisa interessante é como a tela muda
de foco quando embaixo d’água.
Aqui você pode ver o outro
novo inimigo, uma coisinha que chamo de “andarilho espinhoso”. Eles caminham
até você e explodem aleatoriamente (ou instantaneamente) se você os atacar,
mandando espinhos em todas as direções. Eles não dão muito dano, mas eles ficam
perigosos quando você está perto de um poço.
Oh, por falar em poços:
Embaixo d’água, o jogo tinha um elemento de plataforma: poços sem fundo. Eles
não eram nenhum dos originais do jogo, desde que era estritamente uma ação do
jogo, mas os poços foram uma adição precisa.
Após de voltar para o chão.
Encontrei um mini chefe inesperado: Maguma, o leão marinho Kaiju. Eu sabia que
o jogo tinha uns monstros obscuros para se começa. Mas wow. Não estou reclamando,
foi um cameo muito legal para um Kaiju não apreciado.
As táticas de luta do Maguma
eram muito simples. Ele tinha um raio congelante, e ele podia atirar em você.
Não muito desafiador, mas certamente mais legal que o mini-chefe Matango, no
jogo original.
Uma coisa realmente
interessante sobre o Maguma, é que ele não morre quando você o derrota, apenas
se vira e se recolhe. Essa foi a primeira vez que eu já vi um monstro mudar de
direção e se recolher. Tentei depois correr atrás dele, mas ele desapareceu após
eu entrar na água. Pobre bastardo.
E isso foi no Ártico, falarei
mais sobre a luta com Manda agora.
Esqueci de mencionar antes,
mas a música tocada durante as lutas com os novos monstros eram temas
reutilizados do jogo.
De longe os temas eram:
Titanossauro: Música do Gezora
Biollante: Música do Hedorah
Orga: Música do Baragon/Moguera
Manda: Música do Varan
SpaceGodzilla: Música do
Mechagodzilla
Na luta, manda era um oponente
muito minucioso. Quando percebia que uma tática era não efetiva, ele mudava
imediatamente para outra.
Manda usou pouquíssimos truques,
como cuspir fogo, morder, e o mais irritante de todos, o ataque constritor.
Isso não drenava sua vida
impiedosamente como as serras do Gigan, mas era de longe o mais forte ataque de
Manda.
Uma última coisa para se notar
(que eu achei muito legal) era que o Atragon apareceu na luta para me ajudar.
Manda o esmagou sem dó, mas ainda foi legal.
Após eu derrotar Manda, eu
joguei por um nível do Ártico para pegar vida e “Power-Ups” e então eu estava
com o substituto de Gigan. Quando a luta começou, eu estava muito confuso, pois
não havia nada ali. Achei que isso seria como a luta com o Titanossauro, em
Pathos, mas quando voltei para o mapa, uma piranha apareceu na tela.
Mas isso não foi por muito
tempo. Quando ela apareceu, os auto falantes emitiram um barulho ensurdecedor,
e o “Não-Gigan” voou e rasgou o pobre peixe em pedaços.
Bem, era só mais um jeito de
fazer o jogador ficar aos seus pés. A entrada abrupta me assustou para caralho
e então eu tive uma descarga de adrenalina. O que em retrospecto, foi bom, pois
o “Não-Gigan” era um dos oponentes mais rápidos e inquietos do jogo.
O “Não-Gigan” era esperto, mas
minhas novas habilidades com o Anguirus me ajudaram no placar. Era ainda assim
uma luta intensa! Os seus ataques consistiam em algum tipo de laser de sangue
que ele cuspia pela boca, e uma serra de guarda. Eu esperava alguma variante
infernal da serra-buzina, mas felizmente não tinha uma.
O ataque esférico era inválido
quando tentava derrotar ele. Eu tiraria mais screencaps da luta, mas eu tinha
que me concentrar.
Após isso, só tinha um monstro à ser derrotado: SpaceGodzilla. Como mencionado antes, eu usei Godzilla
para essa luta.
A técnica de luta do Godzilla
era bem frustrante, mas me deu uma ótima ideia.
SpaceGodzilla iria usar sua
energia para criar dois cristais voadores, que quando tocavam o chão viravam
espinhos cristálicos.
Esses espinhos não apenas o
impediam de chegar ao SpaceGodzilla, mas também o permitia recarregar a
energia, e atirar um laser coronário até você quebrar os espinhos.
SpaceGodzilla iria eventualmente
drenar seus próprios espinhos de energia até eles derreterem, mas se você
esperasse isso acontecer, você provavelmente perderia muita vida. Lasers de
calor atualmente pareciam regenerar os espinhos, então você tinha que usar
ataques físicos.
Quando você finalmente ficava
perto o suficiente para bater no SpaceGodzilla, ele não te empurrava. Quando eu
soquei ele, ele me bateu muito forte. SpaceGodzilla não fazia de tudo usando
seu poder para te socar para o canto da tela, então ele podia criar mais
estacas.
Quando acabou. Eu apenas tinha
cinco barrinhas de vida sobrando. Mas isso não interessa, pois eu não precisava lutar mais. Eu precisava correr.
E lá vamos nós. Eu decidi que
eu queria realmente ver o final desse jogo. Por mais assustador que esses
níveis pudessem ser, eu tinha que passar por eles para seguir à diante.
Eu decidi que não importa o
que acontecesse, não importa o que o jogo me mostrasse, eu iria ir até o final.
E também não diria uma palavra sequer enquanto jogava os níveis de corrida
daqui para frente.
Para essa corrida, eu tentei o
Anguirus, desde que seu ataque giratório me permitia mover mais rápido que
Godzilla ou Mothra. Essa corrida começou como as outras duas, exceto pelo rio
de sangue no chão. Eu estava começando a me enjoar disso, e a velocidade extra
da bola me ajudou a dar uma perdida de vista no monstro. Especialmente desde
que eu não tinha que me preocupar com o poder limite, e podia continuar rolando
infinitamente.
Como os níveis anteriores com
água, o chão inevitavelmente chegou ao fim. Então eu rolei para o sangue. Para
minha surpresa, a besta infernal não me seguiu após isso, ela apenas parou na
beira do abismo e resmungou “Eu não posso nadar” (Pensei para mim mesmo).
Então eu fui “sob o sangue” e
continuei me movendo. Não havia nada em volta, mas eu sabia que algo iria
acontecer. A corrida não iria acabar tão cedo e fácil assim, iria? Certamente
algo deveria acontecer. E certamente, eu escutava o rugido se aproximando, com
um som levemente diferenciado...
... E o monstro estava me
seguindo com um novo corpo, aquático! Eu não fazia ideia de que ele era um
metamorfo. Após ele aparecer, a caçada ficou na dificuldade que eu já esperava.
Sendo submergido para cima e para baixo, me colocando na mesma velocidade que a
besta.
A única coisa que me mantinha
vivo era o rápido pensamento e reflexos.
Eu encontrei uns poços sem
fundo, dos quais minas surgiam, flutuando. Eu percebi que se você atingisse
uma, isso te daria dano e te rebateria de volta. Considerando o quão rápido o
monstro vermelho nadava, atingir as minas causaria morte instantânea, então fui
com grandes esforços para evita-las.
Mas não era de tudo eu devia
estar ciente. No meio do caminho, a besta infernal revelou uma outra surpresa:
um tentáculo em forma de intestino e feito com um monte de presas queimadas,
saindo de sua boca, tentando me empurrar e me devorar. Eu apenas desviei-me dos
tentáculos e das minas, mas eu podia dizer que a besta estava ficando
desesperada, pois a caçada estava perto do fim.
E após um minuto depois, eu
cheguei num pedacinho de chão que serviu como saída. Eu saltei com toda força
que pude (sem quebrar o controle). A besta gritou com fúria e pulou do rio de
sangue em uma última tentativa de me arrastar para, mas escapei por pouco.
Dessa vez.
Eu caí para trás na cama e dei
uma respirada profunda, satisfeito com outra fuga bem-sucedida.
Agora eu estava diante do
quinto mundo: Entropia.