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Frederick estava aterrorizado.
Então, como se
fosse um farol de esperança, seu
carro apareceu, apesar de parecer estar no meio do mato. Fazendo seu caminho em
direção ao carro, o barulho e a luz atrás dele pareciam segui-lo, mas sua leve
mudança de direção o providenciou algum tempo.
Após passar pela fileira de árvores,
finalmente Frederick havia chegado no carro. Enquanto destrancava a porta, ele
se atrapalhou com as chaves, que caíram no banco do motorista. A luz agora estava na
estrada e ele freneticamente se jogou para fora para
pegar a caixa que ele deixou do lado de fora.
Ele teve um vislumbre do que vinha em frente. Parecia como pontos de luz das quais você espera
vir da frente de um caminhão, mas uma forma por trás da luz se contorcia e
movia anormalmente. Algo motivado, algo com forma, mas certamente não tinha
feitos humanos.
Seus grunhidos ecoaram pelas árvores, de
um jeito no qual Frederick sabia: Essa coisa estava o caçando.
Arremessando a caixa no banco de trás,
ele encaixou a chave com força na ignição e começou a dar ré o mais rápido possível pela ladeira. O carro se
desviou e derrapou no lodo, enquanto descia colina abaixo, muitas vezes quase
saindo da estrada e caindo em uma das muitas valas.
Se isso acontecesse, seja lá o que
aquilo fosse, estaria em cima dele.
A luz agora estava a apenas poucos
metros e enquanto ela se aproximava, Frederick pôde sentir um calor intenso
vindo dela. O barulho, agora confirmado não ser de um motor de carro, era um
ensurdecedor som de fúria e ódio, de metal sobre metal ou unhas sobre a lousa.
Enquanto o furor crescia e a luz se intensificava para um estado de cegueira,
Frederick começou a chorar, chorar como um bebezinho.
Mas ela já havia escapado.
O carro girou até chegar na estrada,
pois, quando ele entrou, ele pisou fundo no acelerador, indo em direção à
cidade o mais rápido que ele podia.
Quase delirado com o medo, Frederick
correu para casa. Ele não ligava sobre dar atenção para si mesmo, ele só queria
estar seguro em seu próprio lar, em seu próprio mundinho. E ele já estava lá.
Uma vez que ele arrumou um drink para si
mesmo, e depois de se alto perseguir, negando a existência da luz sobrenatural
no meio do mato, a sala de estar, o corredor e o banheiro trouxeram um nível de
sobriedade para sua mente. Nas próximas três horas, enquanto ela alvejava o
banheiro e esfregava os tapetes nas salas referidas, Frederick se tocou de que
era um encontro estranho que foi inteiramente devido ao estresse da situação.
Era isso; estresse. Puro e simples
estresse. Ele amaldiçoou o momento que ele passou os olhos na garota, mas
enquanto condenava a existência dela em tom baixo, ele se confortou sabendo que
ao menos ele possuía o anel.
Aquele anel que ela amava, tomado à
força. Amado por seu assassino. Por alguma razão o anel o mostrou isso. Ele
demonstrou grande prazer em saber que ele não tinha apenas brutalmente
assassinado uma garota cigana (um grupo de pessoas que ele tinha grande
desdém), mas ele possuía algo que significava uma grande coisa para ela e
possivelmente para família dela, e isso o fazia muito feliz.
Ele apenas desejou que pudesse estar lá
quando os pais dela ficassem sabendo que ela estava morta. Para ver suas caras;
para Frederick isso seria o êxtase.
Com esse pensamento em mente, ele dormiu
muito bem naquela noite.
No dia seguinte, apesar de tudo, os
maiores medos de Frederick se tornaram reais. Naquela tarde, outra indesejada e
inesperada batida em sua porta: Era a polícia. Eles estavam fazendo uma
pesquisa interrogatória, perguntando se alguém já havia encontrado a garota,
que foi vista pela última vez por um dos vizinhos de Frederick, levantando
fundos na rua deles.
Ele atuou bem, apesar de tudo. Ele
mostrou grande afeto pela “pobre garota” e ainda perguntou se ele poderia ter
uma foto dela, para organizar a vizinhança local para ficar atenta e fazerem
cópias, postando elas em volta da vizinhança. A polícia caiu nessa.
Frederick estava se deliciando com tudo
isso.
Mas esse prazer não durou muito. Dois
dias depois, a polícia veio chamando novamente. Felizmente, Frederick havia
substituído os tapetes e alvejado o banheiro dessa vez, então pareceu que nada
havia acontecido, mas ele podia dizer que a polícia estava curiosa. Eles
pediram para entrar, o qual Frederick o fez (por obrigação), e após poucas
perguntas, saíram.
Percebia-se que eles queriam ver dentro
da casa de todo mundo na rua como se fosse o último lugar que ela pudesse
estar, mas Frederick não podia dar nenhuma pista, e uma das policiais, uma
mulher chamada McClellan parecia estar muito interessada na casa dele.
Ele não tinha escolha a não ser levar
seguir com seus planos e substituir a suíte e todos os outros itens que a
garota chegou a ter contato. Se a polícia terminou executando uma investigação
assíncrona pela casa, ele tinha de remover a possibilidade de encontrarem
qualquer coisa. Mas para o desgosto de Frederick, isso certamente tinha de
incluir o dedo, mas o que ele mais considerava, era que ele tinha de manter o
anel com ele.
Era com certeza uma ação perigosa,
mas tinha algo mais profundo que parecia o direcionar a fazer isso.
Infelizmente ele não foi capaz de separar o dedo do anel e esteve preocupado
com as vendas dos velhos carpetes, tapetes e a cadeirinha de balanço. Essa
preocupação o fez cobrir tudo com alvejante.
Todo e qualquer vestígio de que a garota
esteve ali havia de ser apagado.
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Continua...
Isso já deve ter sido perguntado, mas eu nunca entro na seção de comentários, então desculpem, mas, o CPBR tem algum grupo de Creepy Pastas?
ResponderExcluiros caras ficam uns 6 meses sem postar a creepy, ai do nada, dps de seculos, decidem postar a quinta e a sexta parte, obrigando todo mundo a ler as 4 outras tudo de novo, sinceramente, nemli nemlerei
ResponderExcluir.bluetag, O CPBR não possui grupo de Creepys.
ResponderExcluirGente Cadê a divina ? e.e
ResponderExcluirConecte as letras azuis
ResponderExcluirMuito boa eu nem precisei reler as outras partes
ResponderExcluir"o jogo amaldiçoado" a resposta,creepy videos vai voltar? O_O
ResponderExcluirAh, entendo.. Acho que seria uma boa :D
ResponderExcluirAhhhh q felicidade esperei todo esse tempo para ler o fim dessa creepy, não vejo a hora.
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