16/09/2014

Creepypasta dos Fãs: Jogos (Parte 1)

“Não me culpe, amigo. Ela estava linda nesta noite, como eu iria resistir? Como você notou, deixei uma caixa ao lado bilhete.Se abri-la,encontrará dinheiro vivo, uma quantia em torno de $10.000. Considere uma indenização, e minhas sinceras desculpas, embora eu não me arrependa nem um pouco do que fiz. Essa era a parte boa do bilhete, se quiser ver a ruim, basta pegar o celular dela e ouvir seus gritos. Não se preocupe, eu a mantive pura,apenas a torturei, nada mais.”

Um Abraço.


Leio esse bilhete, ao lado do cadáver de minha irmã,ou pelo menos o que sobrou dela. Em cima da escrivaninha do quarto dela,a caixa citada no bilhete.Caio no chão,de joelhos.Começo a chorar.Rasgo o bilhete em mil pedaços. Pego meu telefone e ligo para a polícia. Em quinze minutos eles chegam, isolam a área e me colocam na calçada, sentado. Dois deles se aproximam. Um é grisalho, o outro bem mais jovem. Ambos estão de terno.

-Olá - começa o mais jovem- Sou o detetive Johnson, esse é meu parceiro, James Vargain. Responda as perguntas, é o procedimento padrão. Qual o seu nome?

- Jonathan Chase.

- Idade? - Inicia Vargain.

- 21.

- Conhecia a falecida?

Rio secamente.

- ELA MORAVA COMIGO, SEU IDIOTA!

- Responda a minha pergunta,Chase.

- Ela.Era.Minha.Irmã. -Vargain ia perguntar algo, mas Johnson o interrompeu.

- O assassino faz isso há alguns meses,e temos registro do mesmo modus operandi no ano de 1996. Onde estava quando aconteceu?

- No mercado, aqui no bairro.

- Olhe senhor,nós faremos tudo que for possível para pegarmos ele.

Vargain deu um riso. Ele e Johnson entraram em um carro e se foram.Já se passaram dois meses,não ouvi mais falar deles.

Fui tomar banho,como todas as manhãs. Saí do boxe, como todas as manhãs. Me enrolei na toalha, como todas as manhãs. Mas o bilhete preso com uma faca na porta não estava ali todas as manhãs.

“Meu grande amigo Johnny! Como vai? Nenhuma resposta da polícia não é? Que triste... Sabe, minha vida está uma merda. As garotas todas tem celulares com rastreador, então só dá pra matar nas casas que tem sistemas de segurança mais impenetráveis que freiras no carnaval. Sua irmã foi muito boa. Cadeado vagabundo no portão, porta com fechadura vagabunda. A carne ela era macia, meu alicate cortava com facilidade. Aqueles olhos azuis dela, ficaram ótimos na minha estante. Mas além da minha vida estar uma merda, está sem graça. A caçada acabou, entende? Então que tal nós brincarmos um pouco? Você quer me ver morto, eu tenho que matar alguém. Entendeu? Lhe deixarei pistas, você as seguirá. Só que quando me encontrar, talvez você não seja mais o mesmo. Para jogar, aperte start."

Eu não entendi a parte do start. Pensei durante vários minutos,mas fui me vestir. Então eu vi. Na janela, um líquido vermelho formava um grande "START" com uma seta para baixo na minha janela. No batente da janela, como alvo da seta, um isqueiro. Só então eu entendi. Abri a janela e acendi o isqueiro, levantando-o bem alto. Se ouve um assovio e meu ombro esquerdo queima. Caio no chão e grito de dor. A flecha tem o comprimento do meu antebraço, e tem um bilhete preso na parte de trás. Com muita dor arranco a flecha, e fico durante meia hora gritando e esperando a dor se dissipar. Só então pego o bilhete, que diz:

“Que os jogos comecem”

CONTINUA...

Autor: Ayato kun

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