06/08/2014

Creepypasta dos Fãs: Uma bela moça

Ah, finalmente sexta-feira, dia de sair com os amigos, ir a alguma boate, show, festa, alguma balada, pegar um cinema, sei lá, as possibilidades são muitas. Depois de uma entediante semana de provas, nada como ocupar a cabeça com outras coisas que não sejam equações de segundo grau ou geometria. Para falar a verdade essa semana de provas foi um tanto quanto importante, afinal equações do segundo grau e geometria ainda são melhores do que ficar sofrendo pensado em Nataly, minha ex-namorada, que terminou comigo há duas semanas.

Me assusto quando olho para o relógio, já passa das 9 horas da noite. Faltam apenas 30 minutos para que meus amigos cheguem aqui no prédio, então resolvo me arrumar. Mal termino de colocar o casaco e escuto eles buzinando como loucos lá embaixo, pego a carteira e a chave de casa em cima da mesa, já que meus pais estão numa viagem a trabalho e só voltam na semana que vem.

Decidimos ir a uma boate do outro lado da cidade, a viagem foi rápida, porque estávamos de carro, e chegamos antes das 10 horas. A noite foi ótima, meus amigos conseguiram me fazer esquecer os problemas e consego pensar em apenas uma coisa: me divertir. Quando olho o relógio, vejo que já são 2 da madrugada, então começo a procurar meus amigos em meio a multidão de pessoas, mas não os encontro. Fico preocupado e então começo a ligar para cada um deles. Seria ótimo se pelo menos um deles atendesse. Merda, parece que vou ter que voltar para casa de ônibus.

Enquanto estou no ponto de ônibus, com raiva pelos meus amigos terem me abandonado em plena madrugada, mal percebo quando uma bela moça chega e se senta ao meu lado. Ela me pergunta se seus ônibus já havia passado, respondo que não e pude perceber o quanto ela era bonita, cabelos negros e lisos, pele clara e um olhar marcante. Começamos a conversar, e logo me surpreendi pela sua simpatia, é incrível como ela tem algo que... me encanta, e quando percebi já estamos conversando há quase 1 hora e nada do ônibus chegar. Então finalmente avisto o ônibus se aproximando, ainda dá tempo de pegar o número dela antes de embarcar.

Já passa das 4 horas quando desço do ônibus e começo a andar em direção ao meu prédio, ainda pensando naquela bela moça que havia conhecido no ponto de ônibus em plena madrugada de sábado, é, parece que o destino está sendo favorável comigo. Foi quando um jornal jogado no chão me chama a atenção. Uma notícia afirmando que uma moça de 18 anos havia se suicidado na noite anterior, pulando de um prédio abandonado, e quando olho a foto, quase perco o fôlego. Era ela. Os mesmos cabelos negros e lisos. O mesmo olhar marcante.

Fico paralisado de terror, me perguntando se o que vivenciei há menos de 1 hora havia realmente sido real. Então num ato inpensado, pego meu celular e ligo imediatamente e com os dedos trêmulos para o número que ela havia me passado, e uma voz feminina, fria e calma diz:
- Parece que você descobriu a verdade, é uma pena, gostei de você. Mas fique tranquilo, isso não vai doer nada e logo logo poderemos nos ver de novo. Ah, não ligue os passos logo atrás de você, não ligue para as luzes dos postes se apagando, não ligue para o calafrio que envolve seu corpo, e principalmente, não olhe para trás.

Autor: Lucca Oliveira

5 comentários:

  1. Cliche e morte na primeira pessoa

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  2. creepy de morte na primeira pessoa sao ruins porque voce sabe que é falso :S

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    1. Equação do segundo grau? Ele é um garotinha de oitava série na balada?

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  3. Atualmente eu tô numa situação que se a Thereza Fidalgo aparecer de noite e as luzes começarem a se apagar... eu pego ali mesmo xDDD

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