A região do nordeste é um lugar onde há muitas histórias passadas de geração a geração, e que alguns moradores de lá acreditam veemente, não importa o quão improvável seja. Vou contar-lhes uma delas.
Há uma lenda que diz respeito a botija, que seria como uma herança que algum parente, amigo ou conhecido deixa para alguém, e depois de falecido a pessoa volta para o herdeiro e informa a localização da tal botija, porém a pessoa não pode contar para ninguém, tem que ir buscar o presente sozinho e a noite, pois senão vira carvão. Iniciando assim, vamos ao meu relato.
Quando criança, meu tio Pedro Henrique tinha um melhor amigo, desses de anos e anos chamado Vitor, porém quando ele foi embora de Pernambuco para vir morar em SP, perdeu contato com o amigo e passou anos sem saber noticias do mesmo. Depois de um tempo soube que ele casou, teve filhos e virou um grande empresário, nada fora do comum. Um dia meu tio recebe a ligação do Vitor dizendo que estava na cidade para comprar máquinas para sua empresa, e que gostaria muito de revê-lo. Animado, ele não pensa duas vezes e aceita, indo se encontrar com ele no local combinado.
A partir de então, eles se viam muitas vezes ao mês, pois Vitor dizia que era como uma rotina viajar para São Paulo. Então certo dia, durante essas visitas Vitor contou ao meu padrasto que achava que seu tempo estava no fim, e que havia guardado duas botijas, e uma delas era para ele, e disse que a botija estava do lado de um velho poço onde eles costumavam brincar, e que ele deveria manter segredo. E depois dessa conversa Vitor sumiu, e nunca mais retornou. Meu tio não se importou pois achou que era apenas uma brincadeira do Vitor, sendo assim seguiu a vida.
Passaram-se meses e meu tio precisou retornar para Pernambuco afim de comemorar as bodas dos pais, e em uma conversa informal acabou revelando a conversa da botija para sua irmã, e a mesma, olhando com cara de espanto, disse:
Pedro, Vitor morreu faz 4 anos! Ele estava em depressão faz tempo, então descarregou uma arma na mulher, enforcou as crianças e se jogou nas pedras lá da praia, perto daquele poço antigo que vocês costumavam brincar... Não acharam o corpo, mas com certeza virou comida de peixe aquele miserável...
Meu tio não pensou duas vezes, saiu correndo sem dizer nada, e chegando ao poço cavou em volta dele até achar uma caixa de metal, e quando abriu achou vários pedaços de carvão e o seguinte bilhete: Eu te falei para não contar, agora arque com as consequências.
Meu tio me contou esse relato uma semana antes de cometer suicídio, e agora não consigo mais viver, pois ouço meu tio me chamando, falando que eu estou contando a história, e não vai demorar até que eu arque com as consequências.
Autor: nina.angel
Você começou contando sobre seu tio, depois mencionou padrasto e depois voltou a contar sobre seu tio. Tem que escrever um conto bem feito.
ResponderExcluirMe perdi nessa parte do tio e padrasto
ExcluirNossa, era tão amigo q n notou q o kara morreu, super amigos —sqn
ResponderExcluirCreepy?
ResponderExcluirSou Pernambucano e fiquei surpreso por ter uma creepy sobre botija, mas... o cara era tio ou padastro do moleke?
ResponderExcluirAcgo que tinha o tio e o amigo do tio era padrasto :S
ResponderExcluirGostei, boa historia >.<
ResponderExcluirMy reaction: kkkkkkkkk sefodeu otario kkkkk
ResponderExcluirX9 Morre cedo
ResponderExcluirEu to vivo, só coloquei um c no meio do meu nome e fugi com as prata que tava dentro daquela caixa.
ResponderExcluirAssim,algumas pessoas chamam os padrastos de tio, então era o padrasto msm.
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