Estou deitado na cama, encarando o teto. Os cantos de meu quarto estão mofados devido ao aumento na umidade. Posso ouvir pássaros cantando lá fora, mas não posso vê-los. As cortinas nas minhas janelas garantem isso. Tento levantar, mas não consigo juntar energia suficiente. Caio novamente, suando bastante.
Continuo olhando as paredes, a tinta descascando e as vigas de madeira apodrecendo aos poucos com esse calor intenso. Continuo suando.
A mochila da escola de tantos anos atrás está atrás de mim, e eu tento pegá-la. Puxo-a para mim e começo a revirá-la. Após alguns segundos procurando, encontro o protetor solar, e passo pelo corpo. O creme refresca por alguns momentos antes que a sensação volte, junto com o cheiro de pele queimando.
Alguns gritos são ouvidos lá fora. O choro daqueles que percebem que o destino está cada vez mais próximo. Sorrio lentamente.
Decido, por fim, ligar a TV, meus dedos ficando enrugados. O mesmo programa que passava há um mês atrás continua sendo transmitido, avisando para o povo da Terra que sua condenação está próxima. Mercúrio e Vênus foram completamente tragados. Os únicos que sobreviverão são os que estão nos bunkers e eles não viverão muito, na verdade.
Olho a foto da minha família pela última vez. Espero que estejam bem lá embaixo, 120 metros abaixo daqui. Minha pele derrete e gruda no cobertou que estou deitado. Quase toda a tinta descascou e caiu no chão, e os pássaros estão em chamas agora. Ouço seus guinchados. Ouço o meu, também, enquanto continuo derretendo.
30/12/2013
Carruagem
Um andarilho que passe pela Lincoln Road à noite provavelmente verá um casal idoso passando de charrete. Se ele pedir uma carona, o casal não se recusará e será bastante gentil. A viagem vai ser demorada e escura, e o andarilho inevitavelmente vai adormecer no caminho.
Ninguém nas cidades ao redor da estrada tem uma charrete há mais de um século.
Há um cânion a oeste da Lincoln Road que fede à fezes e carne podre. Toda noite, o fedor fica mais forte, e algumas pessoas dizem poder ouvir um débil eco de estalos, como se um veículo de madeira fosse arrastado por ali.
Ninguém nas cidades ao redor da estrada tem uma charrete há mais de um século.
Há um cânion a oeste da Lincoln Road que fede à fezes e carne podre. Toda noite, o fedor fica mais forte, e algumas pessoas dizem poder ouvir um débil eco de estalos, como se um veículo de madeira fosse arrastado por ali.
How to destroy angels
Em 1984, o grupo de música industrial "Coil" lançou seu primeiro single/EP, "How to destroy angels". O EP consistia de 16 minutos initerruptos de uma música ambiente sombria e sons de máquinas estalando. O EP ganhou notoriedade pelo novo estilo dado ao gênero industrial, que foi levado adiante por grupos como Throbbing Gristle e Nurse with
Wounds.
"Coil" continuou lançando vários álbuns pelos anos seguintes até 2004, quando John Balance morreu após cair do segundo andar de sua casa. É digno de nota que quando ele morreu, "How to destroy angels" estava tocando. Após a morte de Balance, Peter "Sleazy" Christopherson voltou para o grupo "Throbbing Gristle", também de música industrial, e saiu em turnê. Peter morreu enquanto dormia, em 2010.
Enquanto examinavam a casa de Peter, a polícia encontrou um CD de "How to destroy angels" em seu notebook, e estima-se que o CD havia sido ouvido pelo menos trinta minutos antes da hora em que Peter teria morrido. A lista de estranhos incidentes envolvendo o EP não acaba aqui: na capa, as palavras "Música de ritual para o acúmulo de energia sexual masculina". Em alguns casos de sequestro e estupro, o CD foi encontrado em posse do criminoso e quase sempre ele está em estado de euforia ou como se estivesse em transe.
"How to destroy angels":
Wounds.
"Coil" continuou lançando vários álbuns pelos anos seguintes até 2004, quando John Balance morreu após cair do segundo andar de sua casa. É digno de nota que quando ele morreu, "How to destroy angels" estava tocando. Após a morte de Balance, Peter "Sleazy" Christopherson voltou para o grupo "Throbbing Gristle", também de música industrial, e saiu em turnê. Peter morreu enquanto dormia, em 2010.
Enquanto examinavam a casa de Peter, a polícia encontrou um CD de "How to destroy angels" em seu notebook, e estima-se que o CD havia sido ouvido pelo menos trinta minutos antes da hora em que Peter teria morrido. A lista de estranhos incidentes envolvendo o EP não acaba aqui: na capa, as palavras "Música de ritual para o acúmulo de energia sexual masculina". Em alguns casos de sequestro e estupro, o CD foi encontrado em posse do criminoso e quase sempre ele está em estado de euforia ou como se estivesse em transe.
"How to destroy angels":
28/12/2013
Google Maps
No dia 10 de Dezembro de 2011, um usuário anônimo do 4chan postou um simples endereço do Google Maps. O endereço levava para uma rua na França. Usando o recurso 3D do Google Maps, a imagem abaixo pôde ser vista:
Várias discussões surgiram sobre o que poderia ser a criatura que aparece na imagem. Uma resposta aceitável é a de que seria apenas um suporte para prancha de surf. Porém, durante as discussões, o Google Maps censurou a ‘criatura’, levando à seguinte questão: Por que o Google faria isso a não ser que fosse algo que eles quisessem esconder?
Ainda não identificaram a ‘criatura’, mas as pesquisas e discussões continuam...
..........................
Um usuário do Creepypasta wiki estava verificando toda a área ao redor quando encontrou algo estranho em uma janela embaixo de uma árvore que fica do lado oposto da rua onde está a “criatura da varanda”. Ele diz que pode ser um gato na janela, porém insiste que há um reflexo estranho aparecendo por trás do gato.
Várias discussões surgiram sobre o que poderia ser a criatura que aparece na imagem. Uma resposta aceitável é a de que seria apenas um suporte para prancha de surf. Porém, durante as discussões, o Google Maps censurou a ‘criatura’, levando à seguinte questão: Por que o Google faria isso a não ser que fosse algo que eles quisessem esconder?
Ainda não identificaram a ‘criatura’, mas as pesquisas e discussões continuam...
..........................
Um usuário do Creepypasta wiki estava verificando toda a área ao redor quando encontrou algo estranho em uma janela embaixo de uma árvore que fica do lado oposto da rua onde está a “criatura da varanda”. Ele diz que pode ser um gato na janela, porém insiste que há um reflexo estranho aparecendo por trás do gato.
24/12/2013
Natal dos Willinger
Era uma noite fria, 24 de Dezembro. A neve estava caindo, cobrindo a terra como um manto branco. A noite estava muito silenciosa. E as comemorações do natal estavam apenas começando na cabana da família Willinger. A familia Willinger já vivia naquela área a várias gerações. Com tanto tempo ali, eles ganharam a reputação de família mais popular da cidade. Sempre que havia uma festa na cidade, a festa era realizada na grande cabana dos Willinger. Naquele dia, era a festa de natal.
Os Willinger convidaram todos os amigos da cidade para que se juntassem a comemoração. Teria dança muita comida e histórias. No entanto, enquanto John contava para todos sobre suas experiências como caçador, a história foi interrompida por uma grande agitação: os latidos dos cães de caça dos Willinger. Eles só latiam desse jeito quando encontravam animais enquanto estavam caçando. Enquanto John se levantava para verificar, seu filho Charlie o parou e disse que iria em seu lugar.
Charlie pegou o casaco, as botas de caça, e saiu. Logo os cães pararam de latir, deixando o silencio dominar. Por uns 10 minutos, todos na cabana ficaram em silencio, esperando Charlie retornar. Então o silêncio foi quebrado por um grito; era o grito de Charlie. John e os outros correram para fora. Eles seguiram as marcas das botas de Charlie descendo a colina para o local onde os cães estavam presos. As marcas terminavam uns 6 metros depois do local. Não voltavam e nem mudavam de direção. Os cães estavam encolhidos, tremendo e com o rabo entre as patas.
Os gritos de Charlie continuaram, mas ele não estava por ali.
“Eles me pegaram! Socorro! Eles me pegaram!”
Seus gritos vinham de cima, ficando cada vez mais fracos, mergulhando no céu escuro.
Charlie nunca mais foi visto, e o natal dos Willinger nunca mais foi o mesmo.
Os Willinger convidaram todos os amigos da cidade para que se juntassem a comemoração. Teria dança muita comida e histórias. No entanto, enquanto John contava para todos sobre suas experiências como caçador, a história foi interrompida por uma grande agitação: os latidos dos cães de caça dos Willinger. Eles só latiam desse jeito quando encontravam animais enquanto estavam caçando. Enquanto John se levantava para verificar, seu filho Charlie o parou e disse que iria em seu lugar.
Charlie pegou o casaco, as botas de caça, e saiu. Logo os cães pararam de latir, deixando o silencio dominar. Por uns 10 minutos, todos na cabana ficaram em silencio, esperando Charlie retornar. Então o silêncio foi quebrado por um grito; era o grito de Charlie. John e os outros correram para fora. Eles seguiram as marcas das botas de Charlie descendo a colina para o local onde os cães estavam presos. As marcas terminavam uns 6 metros depois do local. Não voltavam e nem mudavam de direção. Os cães estavam encolhidos, tremendo e com o rabo entre as patas.
Os gritos de Charlie continuaram, mas ele não estava por ali.
“Eles me pegaram! Socorro! Eles me pegaram!”
Seus gritos vinham de cima, ficando cada vez mais fracos, mergulhando no céu escuro.
Charlie nunca mais foi visto, e o natal dos Willinger nunca mais foi o mesmo.
Véspera de Natal
Em 1998, na véspera de natal na Alemanha, ocorreu uma série de eventos que ainda não tiveram uma explicação.
Era noite, e o pequeno Jonathan estava juntando lenha para o dia seguinte. Recentemente ele andava falando sobre alguns sonhos estranhos, envolvendo um homem alto o perseguindo pela floresta. Com isso, o garoto se recusava a se aproximar da floresta que havia perto de sua casa.
Porém, o pai ofereceu algum dinheiro para que ele entrasse na floresta para juntar mais um pouco de lenha. Johnny, como ele era chamado, já estava acabando de juntar a lenha quando ouviu um som familiar.
Parecia o seu amigo que tinha desaparecido recentemente. Ele correu na direção do som, mas não havia nada lá. O som parou, e tudo ficou em silencio.
Ele ficou ali parado, agora com medo da floresta, olhando para os lados nervoso. Então ele viu alguém vindo em sua direção. Era o homem alto dos seus sonhos! O homem falou, disse que seu nome era Der Großmann, e veio para levar o pequeno Johnny para um lugar melhor. Johnny, como era um garoto muito inocente, pensou que o homem ia leva-lo para um parque ou algum outro lugar para se divertir. O homem começou a andar, e Johnny o seguiu.
Finalmente chegaram a uma pequena clareira, com pedras manchadas com uma substância que parecia sangue. O homem alto sentou em uma pedra, acenando para que Johnny se sentasse com ele. Johnny se sentou ao lado do homem, que agora ele percebeu era anormalmente pálido. O homem também carregava um grande saco, e Johnny, curioso, perguntou o que tinha ali dentro.
O homem abriu o saco, e de dentro ele tirou o corpo do amigo desaparecido de Johnny, todo ensanguentado e com marcas de arranhões e mordidas. No peito as marcas de arranhões formavam "Frohe Weihnachten". O pequeno Johnny ficou aterrorizado e tentou fugir, mas o homem foi rápido. Ele agarrou o pequeno Johnny e o jogou no chão.
Então ele encarou o garoto, revelando um horrível rosto desfigurado, com pedaços de carne entre os dentes e sangue escorrendo da boca. O homem não tinha nariz, tinha dos grandes olhos sem vida, e dentes enormes. “Shh... relaxa, isso vai acabar logo.” O homem falou calmo. Então ele começou a mutilar o pequeno Johnny, sem que ninguém pudesse ouvir os seus gritos de desespero.
Era noite, e o pequeno Jonathan estava juntando lenha para o dia seguinte. Recentemente ele andava falando sobre alguns sonhos estranhos, envolvendo um homem alto o perseguindo pela floresta. Com isso, o garoto se recusava a se aproximar da floresta que havia perto de sua casa.
Porém, o pai ofereceu algum dinheiro para que ele entrasse na floresta para juntar mais um pouco de lenha. Johnny, como ele era chamado, já estava acabando de juntar a lenha quando ouviu um som familiar.
Parecia o seu amigo que tinha desaparecido recentemente. Ele correu na direção do som, mas não havia nada lá. O som parou, e tudo ficou em silencio.
Ele ficou ali parado, agora com medo da floresta, olhando para os lados nervoso. Então ele viu alguém vindo em sua direção. Era o homem alto dos seus sonhos! O homem falou, disse que seu nome era Der Großmann, e veio para levar o pequeno Johnny para um lugar melhor. Johnny, como era um garoto muito inocente, pensou que o homem ia leva-lo para um parque ou algum outro lugar para se divertir. O homem começou a andar, e Johnny o seguiu.
Finalmente chegaram a uma pequena clareira, com pedras manchadas com uma substância que parecia sangue. O homem alto sentou em uma pedra, acenando para que Johnny se sentasse com ele. Johnny se sentou ao lado do homem, que agora ele percebeu era anormalmente pálido. O homem também carregava um grande saco, e Johnny, curioso, perguntou o que tinha ali dentro.
O homem abriu o saco, e de dentro ele tirou o corpo do amigo desaparecido de Johnny, todo ensanguentado e com marcas de arranhões e mordidas. No peito as marcas de arranhões formavam "Frohe Weihnachten". O pequeno Johnny ficou aterrorizado e tentou fugir, mas o homem foi rápido. Ele agarrou o pequeno Johnny e o jogou no chão.
Então ele encarou o garoto, revelando um horrível rosto desfigurado, com pedaços de carne entre os dentes e sangue escorrendo da boca. O homem não tinha nariz, tinha dos grandes olhos sem vida, e dentes enormes. “Shh... relaxa, isso vai acabar logo.” O homem falou calmo. Então ele começou a mutilar o pequeno Johnny, sem que ninguém pudesse ouvir os seus gritos de desespero.
Cobertores
Querida Susan,
Eu te amo. Eu te mandei pra comprar leite porque eu sabia que o monstro finalmente nos achou. Eu posso ouvi-lo na cozinha, andando pra lá e pra cá, procurando por mim. Mas tudo bem. Estou salvo aqui.
Quando éramos crianças e ouvíamos o monstro, nós nos escondíamos no único lugar seguro que conheciamos: nossas camas. Estou escondido no único lugar que ele não pode me encontrar. Ele só pode nos ferir se puder nos ver, e estou seguro debaixo desses cobertores.
Engraçado... Ainda há luz o bastante pra que eu consiga escrever esse bilh-oh.
Esses cobertores são de algodão. Do tipo que permite que se veja através deles.
Corra. Não é seguro aqui.
Eu te amo. Eu te mandei pra comprar leite porque eu sabia que o monstro finalmente nos achou. Eu posso ouvi-lo na cozinha, andando pra lá e pra cá, procurando por mim. Mas tudo bem. Estou salvo aqui.
Quando éramos crianças e ouvíamos o monstro, nós nos escondíamos no único lugar seguro que conheciamos: nossas camas. Estou escondido no único lugar que ele não pode me encontrar. Ele só pode nos ferir se puder nos ver, e estou seguro debaixo desses cobertores.
Engraçado... Ainda há luz o bastante pra que eu consiga escrever esse bilh-oh.
Esses cobertores são de algodão. Do tipo que permite que se veja através deles.
Corra. Não é seguro aqui.
22/12/2013
Snap!
Todo mês, uma bela mulher deixava seu filme na loja de câmeras para revela-lo . Ele não sabia o nome dela, mas ela era a mulher mais bonita que já havia visto, além de ser uma maravilhosa fotografa. Os dias mais animadores foram quando ele tinha a chance de revelar as fotos da moça. As imagens eram dela, as vezes na praia de biquíni, outras vezes em um piquenique; sempre sorrindo. Uma foto de close-up revelava seus belos olhos azuis claros que ele sempre sonhava nos dias mais tranquilos de seu trabalho. Uma vez, até mesmo uma foto nua dela acabou passando batido - um auto-retrato que ela havia tirado no banheiro. Isso foi antes das câmeras digitais e não havia nenhuma maneira de apagar as fotos fora do rolo, mas claro, como ele suspeitava, esta foto foi tirada somente para que ele veja. Ele então decidiu guarda-la.
Um mês depois, um homem começou a aparecer em todas as suas fotos. Este homem estava sempre sorrindo também, abraçando-a em muitas das fotos, às vezes na praia, às vezes em um piquenique. Ele não gostou disso, e com isso, passou a se livrar de todas as fotos com esse outro homem no meio. Depois disso, ela parou de revelar as fotos naquele lugar.
No entanto, isso não durou muito tempo, pois pouco depois, fotos dela começaram a chegar na loja novamente. O homem que estava com ela não aparecia mais nas fotos. E ela não sorria mais. Na verdade, parecia estar chorando na maioria das fotos. Elas pareciam ter sido tiradas da parte de fora de uma janela de vidro, e as únicas fotos em close-up de seus belos olhos, era quando eles estão fechados e ela estava dormindo.
Créditos: Jack
Negação
Eu acenava adeus aos meus amigos enquanto pisava fora do ônibus e ia para minha casa. Estava super animado para chegar em casa e ver meus pais. Eles não haviam falado muita coisa ontem. Pra falar a verdade, eles apenas ficaram em seus quartos o dia todo. Não estavam se sentindo bem. Subi as escadas da varanda e abri a porta da frente com um grande sorriso bobo em meu rosto; Porém, quando abri a porta, não havia ninguém na sala. A televisão estava desligada e a casa parecia anormalmente silenciosa. Eu dei alguns passos e comecei a chama-los.
"Mãe? Pai?", gritei. Eu sabia que eles deveriam estar por aqui. Papai tirou o dia de folga e mamãe não tinha planos com sua amiga até a próxima semana, certo? Coloquei minha mochila no chão ao lado do sofá e caminhei até a cozinha para verificar o calendário. 5 de Outubro. Eu estava certo. Meu pai tirou este dia de folga para que ele e mamãe pudessem assistir a um filme juntos. "Eles têm que estar aqui em algum lugar", pensei. E então a ficha caiu. A escola nos liberou mais cedo hoje decido a falta de água. Olhei para o relógio no meu pulso. "Ainda é 12:00. Eles devem estar dormindo." Voltei pelo corredor e lentamente abri a porta do quarto. Para minha certeza, lá estavam eles, deitados. Um suspiro de alívio escapou da minha boca e meu sorriso voltou. Andei na ponta dos pés até chegar ao lado da minha mãe, e então, puxei as cobertas.
Fui recebido com a mesma visão do dia anterior. Ela estava ali, imóvel, com os olhos vidrados e a boca aberta. Sua pele estava muito mais pálida do que o normal e seu cabelo estava começando a ressecar. A sopa que eu dei pra ela ontem a noite ainda permanecia na mesa de cabeceira. Já estava estragada e não havia sequer sido tocada. Comecei a pensar que talvez eles não quisessem melhorar. Então coloquei a coberta de volta sobre sua cabeça, peguei a sopa e sai do quarto, lentamente fechando a porta atrás de mim. Eu decidi não acorda-los, pensando que eles talvez precisassem descansar. Tenho certeza que amanhã será diferente. Até lá, tenho uma tonelada de lição de casa de Psicologia para fazer. Estamos fazendo este trabalho sobre as pessoas que possuem algum tipo de transtorno levando-os a viver em negação, mesmo sobre as coisas mais óbvias. Eu não consigo imaginar como alguém possa viver assim.
"Mãe? Pai?", gritei. Eu sabia que eles deveriam estar por aqui. Papai tirou o dia de folga e mamãe não tinha planos com sua amiga até a próxima semana, certo? Coloquei minha mochila no chão ao lado do sofá e caminhei até a cozinha para verificar o calendário. 5 de Outubro. Eu estava certo. Meu pai tirou este dia de folga para que ele e mamãe pudessem assistir a um filme juntos. "Eles têm que estar aqui em algum lugar", pensei. E então a ficha caiu. A escola nos liberou mais cedo hoje decido a falta de água. Olhei para o relógio no meu pulso. "Ainda é 12:00. Eles devem estar dormindo." Voltei pelo corredor e lentamente abri a porta do quarto. Para minha certeza, lá estavam eles, deitados. Um suspiro de alívio escapou da minha boca e meu sorriso voltou. Andei na ponta dos pés até chegar ao lado da minha mãe, e então, puxei as cobertas.
Fui recebido com a mesma visão do dia anterior. Ela estava ali, imóvel, com os olhos vidrados e a boca aberta. Sua pele estava muito mais pálida do que o normal e seu cabelo estava começando a ressecar. A sopa que eu dei pra ela ontem a noite ainda permanecia na mesa de cabeceira. Já estava estragada e não havia sequer sido tocada. Comecei a pensar que talvez eles não quisessem melhorar. Então coloquei a coberta de volta sobre sua cabeça, peguei a sopa e sai do quarto, lentamente fechando a porta atrás de mim. Eu decidi não acorda-los, pensando que eles talvez precisassem descansar. Tenho certeza que amanhã será diferente. Até lá, tenho uma tonelada de lição de casa de Psicologia para fazer. Estamos fazendo este trabalho sobre as pessoas que possuem algum tipo de transtorno levando-os a viver em negação, mesmo sobre as coisas mais óbvias. Eu não consigo imaginar como alguém possa viver assim.
Créditos: Dusty Davis
20/12/2013
B.O.B
Andrew acordou de repente, ele sabia o que tinha acontecido e seu coração quase parou, o som de vidro quebrando no andar de baixo o deixou tenso. A coisa entrou. Depois de semanas o observando e perseguindo a criatura finalmente decidiu invadir a casa. As portas da varanda, feitas completamente de vidro, permitiram a entrada perfeita.
Andrew ficou ali deitado na cama, na escuridão, iluminado apenas pela fraca luz da lua que entrava pelo pequeno espaço aberto entre as cortinas. Ele tentou ouvir a criatura, ouvir se ela ainda estava dentro da casa, rezando para que o silêncio continuasse. Um terrível som de vidro quebrando confirmou o que ele temia, a coisa finalmente conseguiu entrar na casa.
Com essa terrível descoberta, Andrew, agora tremendo, pegou seu taco de baseball e desceu lentamente as escadas, penetrando na escuridão, determinado a confrontar a criatura de uma vez por todas, porém desejando secretamente que a coisa fugisse ao vê-lo, como sempre fazia. Andrew acabou de descer as escadas e ficou ali parado tentando ouvir algo. A primeira coisa que ouviu foi a vidro se quebrando sob os pés da criatura, e então, pela primeira vez Andrew ouviu a respiração da criatura, era uma respiração pesada como se a garganta da coisa estivesse bloqueada por muco. A criatura terrível rosnou e começou a seguir lentamente na direção de Andrew.
Agora fora da cozinha, a criatura já não andava mais sobre o vidro quebrado. Agora ela andava quase silenciosamente, estranhamente mais ágil do que aparentava, especialmente considerando a maneira desajeitada que ela costumava fugir. Andrew logo percebeu o que tinha de fazer. Ele segurou firmemente o bastão e... congelou, não conseguia se mover. Ele sabia que tinha de atacar, mas de alguma forma não conseguia. Os dentes da criatura, os olhos, a pele. Humanos, mas nem tanto. A criatura já estava na sala agora e continuava se aproximando. Andrew continuava muito assustado para se mover, mesmo que não possuísse braços, a criatura era o terror incorporado para Andrew.
Andrew continuava no pé da escada, tremendo. A criatura ainda se aproximava com aquele som nauseante de sua respiração engasgada, amplificado pela escuridão. Agora a criatura estava muito perto, Andrew tinha apenas uma chance de mata-lo e ele não ia desperdiçar.
A criatura pisou no primeiro degrau da escada, Andrew agora estava escondido no canto escuro à esquerda. Ele juntou toda a força e atingiu a criatura no peito com o bastão. A criatura cambaleou para trás, parou e olhou para Andrew, seus pequenos olhos selvagens pareciam encarar até sua alma. Andrew sentiu um profundo medo da criatura, algo que ele nunca experimentou. A criatura soltou um chiado gorgolejante para Andrew, deixando á mostra todos os seus dentes deformados.
A criatura deu um chute na barriga de Andrew, fazendo-o cair no chão, sem fôlego. Andrew rolou e se encostou na parede que estava atrás dele. A criatura apenas observava até Andrew se encostar na parede, nesse ponto a coisa se aproximou de Andrew e ficou o olhando como se estivesse julgando-o, deitado ali, indefeso. A criatura pisou em sua canela, quebrando o osso. Lágrimas começaram a escorrer dos olhos de Andrew, a dor tão intensa quase o fez vomitar.
Andrew, agora incapacitado, não tinha para onde ir e nem como lutar. A criatura pôs o pé no estômago de Andrew, afundando suas longas unhas podres em sua carne. Andrew começou a tossir sangue. Lágrimas escorriam pelo seu rosto. Logo a dor se dissipou, assim como a sua vida. A criatura pairava sobre o que era agora o seu jantar. A coisa se abaixou e com uma mordida arrancou um grande pedaço do queixo de Andrew, deslocando um lado da mandíbula no processo. A criatura continuou a esviscerar o corpo de Andrew até que pudesse ter devorado tudo o coubesse em seu estômago. Então a criatura foi embora... Calmamente. Silenciosamente. Com um profundo ódio em seu coração. A criatura saiu, do mesmo modo que entrou, através das portas da varanda...
B.O.B (Besta Obscena Brutal)
Andrew ficou ali deitado na cama, na escuridão, iluminado apenas pela fraca luz da lua que entrava pelo pequeno espaço aberto entre as cortinas. Ele tentou ouvir a criatura, ouvir se ela ainda estava dentro da casa, rezando para que o silêncio continuasse. Um terrível som de vidro quebrando confirmou o que ele temia, a coisa finalmente conseguiu entrar na casa.
Com essa terrível descoberta, Andrew, agora tremendo, pegou seu taco de baseball e desceu lentamente as escadas, penetrando na escuridão, determinado a confrontar a criatura de uma vez por todas, porém desejando secretamente que a coisa fugisse ao vê-lo, como sempre fazia. Andrew acabou de descer as escadas e ficou ali parado tentando ouvir algo. A primeira coisa que ouviu foi a vidro se quebrando sob os pés da criatura, e então, pela primeira vez Andrew ouviu a respiração da criatura, era uma respiração pesada como se a garganta da coisa estivesse bloqueada por muco. A criatura terrível rosnou e começou a seguir lentamente na direção de Andrew.
Agora fora da cozinha, a criatura já não andava mais sobre o vidro quebrado. Agora ela andava quase silenciosamente, estranhamente mais ágil do que aparentava, especialmente considerando a maneira desajeitada que ela costumava fugir. Andrew logo percebeu o que tinha de fazer. Ele segurou firmemente o bastão e... congelou, não conseguia se mover. Ele sabia que tinha de atacar, mas de alguma forma não conseguia. Os dentes da criatura, os olhos, a pele. Humanos, mas nem tanto. A criatura já estava na sala agora e continuava se aproximando. Andrew continuava muito assustado para se mover, mesmo que não possuísse braços, a criatura era o terror incorporado para Andrew.
Andrew continuava no pé da escada, tremendo. A criatura ainda se aproximava com aquele som nauseante de sua respiração engasgada, amplificado pela escuridão. Agora a criatura estava muito perto, Andrew tinha apenas uma chance de mata-lo e ele não ia desperdiçar.
A criatura pisou no primeiro degrau da escada, Andrew agora estava escondido no canto escuro à esquerda. Ele juntou toda a força e atingiu a criatura no peito com o bastão. A criatura cambaleou para trás, parou e olhou para Andrew, seus pequenos olhos selvagens pareciam encarar até sua alma. Andrew sentiu um profundo medo da criatura, algo que ele nunca experimentou. A criatura soltou um chiado gorgolejante para Andrew, deixando á mostra todos os seus dentes deformados.
A criatura deu um chute na barriga de Andrew, fazendo-o cair no chão, sem fôlego. Andrew rolou e se encostou na parede que estava atrás dele. A criatura apenas observava até Andrew se encostar na parede, nesse ponto a coisa se aproximou de Andrew e ficou o olhando como se estivesse julgando-o, deitado ali, indefeso. A criatura pisou em sua canela, quebrando o osso. Lágrimas começaram a escorrer dos olhos de Andrew, a dor tão intensa quase o fez vomitar.
Andrew, agora incapacitado, não tinha para onde ir e nem como lutar. A criatura pôs o pé no estômago de Andrew, afundando suas longas unhas podres em sua carne. Andrew começou a tossir sangue. Lágrimas escorriam pelo seu rosto. Logo a dor se dissipou, assim como a sua vida. A criatura pairava sobre o que era agora o seu jantar. A coisa se abaixou e com uma mordida arrancou um grande pedaço do queixo de Andrew, deslocando um lado da mandíbula no processo. A criatura continuou a esviscerar o corpo de Andrew até que pudesse ter devorado tudo o coubesse em seu estômago. Então a criatura foi embora... Calmamente. Silenciosamente. Com um profundo ódio em seu coração. A criatura saiu, do mesmo modo que entrou, através das portas da varanda...
B.O.B (Besta Obscena Brutal)
19/12/2013
Vá embora
Dor,
Dor,
Vá embora de mim, de minha mente.
Eu jamais poderei descansar novamente.
Eu acreditava que a dor iria sumir,
Quando decidi minha vida extinguir.
Rezei, crendo que quando traísse meu corpo
A dor me deixaria.
Mas ela me seguiu,
Por todo esse caminho,
E se tornaram as chamas do inferno
No qual eu sofro sozinho.
Dor,
Dor,
Vá embora de mim, de minha mente.
Eu jamais poderei descansar novamente.
Dor,
Vá embora de mim, de minha mente.
Eu jamais poderei descansar novamente.
Eu acreditava que a dor iria sumir,
Quando decidi minha vida extinguir.
Rezei, crendo que quando traísse meu corpo
A dor me deixaria.
Mas ela me seguiu,
Por todo esse caminho,
E se tornaram as chamas do inferno
No qual eu sofro sozinho.
Dor,
Dor,
Vá embora de mim, de minha mente.
Eu jamais poderei descansar novamente.
18/12/2013
Bobby
Eu era muito jovem na época e estávamos brincando com o velho rádio CB do meu pai.
Eu tinha uns 16 anos quando tirei o rádio do sótão, e perguntei sobre ele para o meu pai durante o jantar. Ele me explicou o que era. Eu poderia me comunicar com outros rádios pela área através de ondas curtas. Ele se ofereceu para conserta-lo e me mostrar como funcionava.
Eram assim os anos antes da internet. Eu e o meu amigo Tom ficamos loucos para começar a usar o rádio. Estabelecemos a unidade em meu quarto por alguns meses e nos divertimos tentando falar com caminhoneiros na estrada ou os fazendeiros próximos. Muitos nos ignoravam ou pulavam a frequência, e nós continuávamos a procurar por qualquer um com quem pudéssemos falar pelo rádio.
No canal 29, começamos a falar com alguém que parecia ter quase a nossa idade. Ele disse que se chamava Bobby. No radio, geralmente contávamos piadas, fazíamos algumas brincadeiras e dávamos notícias falsas sobre o tráfego, era tudo muito excitante, mas depois de alguns meses, concordamos em conhecer o Bobby pessoalmente. Pedimos o endereço e ele disse que morava em uma fazenda a uns 24 ou 25 km fora da cidade.
Então o meu amigo Tom pegou o carro dos pais e partimos em um sábado chuvoso. Pegamos a estrada e seguimos para o endereço que Bobby nos deu.
Quando chegamos a uma bifurcação encontramos a placa com o nome da fazenda que Bobby tinha nos dito pelo rádio.
Pegamos o caminho que a placa indicava e paramos o carro bem na frente da casa de Bobby, esperávamos que ele estivesse ali pronto para nos receber.
Em vez disso acabamos encontrando uma casa em ruínas sobre o que parecia um celeiro caindo aos pedaços. Eu sei que deveríamos ter saído dali o mais rápido possível, mas apesar da confusão inicial, nos convencemos que Bobby ainda poderia estar por ali, já que ele disse que encontrou o velho rádio no celeiro que também era o local onde ele ficava quando falava conosco pelo rádio.
Saímos do carro e atravessamos o velho caminho de pedra até o celeiro, empurramos a grandes portas e elas se abriram com um rangido ensurdecedor. Chamamos por Bobby e ele não respondeu. Então decidimos entrar.
Logo encontramos o rádio em um canto, ele estava sobre uma velha mesa de escritório, ainda estava ligado, com o nosso número no display e o receptor ainda com som de estática. Mas foram os ossos humanos que estavam em baixo da mesa que no fez sair correndo daquele lugar.
Eu tinha uns 16 anos quando tirei o rádio do sótão, e perguntei sobre ele para o meu pai durante o jantar. Ele me explicou o que era. Eu poderia me comunicar com outros rádios pela área através de ondas curtas. Ele se ofereceu para conserta-lo e me mostrar como funcionava.
Eram assim os anos antes da internet. Eu e o meu amigo Tom ficamos loucos para começar a usar o rádio. Estabelecemos a unidade em meu quarto por alguns meses e nos divertimos tentando falar com caminhoneiros na estrada ou os fazendeiros próximos. Muitos nos ignoravam ou pulavam a frequência, e nós continuávamos a procurar por qualquer um com quem pudéssemos falar pelo rádio.
No canal 29, começamos a falar com alguém que parecia ter quase a nossa idade. Ele disse que se chamava Bobby. No radio, geralmente contávamos piadas, fazíamos algumas brincadeiras e dávamos notícias falsas sobre o tráfego, era tudo muito excitante, mas depois de alguns meses, concordamos em conhecer o Bobby pessoalmente. Pedimos o endereço e ele disse que morava em uma fazenda a uns 24 ou 25 km fora da cidade.
Então o meu amigo Tom pegou o carro dos pais e partimos em um sábado chuvoso. Pegamos a estrada e seguimos para o endereço que Bobby nos deu.
Quando chegamos a uma bifurcação encontramos a placa com o nome da fazenda que Bobby tinha nos dito pelo rádio.
Pegamos o caminho que a placa indicava e paramos o carro bem na frente da casa de Bobby, esperávamos que ele estivesse ali pronto para nos receber.
Em vez disso acabamos encontrando uma casa em ruínas sobre o que parecia um celeiro caindo aos pedaços. Eu sei que deveríamos ter saído dali o mais rápido possível, mas apesar da confusão inicial, nos convencemos que Bobby ainda poderia estar por ali, já que ele disse que encontrou o velho rádio no celeiro que também era o local onde ele ficava quando falava conosco pelo rádio.
Saímos do carro e atravessamos o velho caminho de pedra até o celeiro, empurramos a grandes portas e elas se abriram com um rangido ensurdecedor. Chamamos por Bobby e ele não respondeu. Então decidimos entrar.
Logo encontramos o rádio em um canto, ele estava sobre uma velha mesa de escritório, ainda estava ligado, com o nosso número no display e o receptor ainda com som de estática. Mas foram os ossos humanos que estavam em baixo da mesa que no fez sair correndo daquele lugar.
14/12/2013
O fogo em Collinwood
Essa foi a última foto tirada no interior da escola Lake View , em Collinwood, antes que ela fosse consumida pelo fogo em 4 de março de 1908, matando 172 alunos, dois professores e um bombeiro. O fogo começou quando uma viga no teto inflamou-se com o vapor de um cano de vapor.
O fogo bloqueou as rotas de fuga, levando todos ao pânico e a uma tentativa de fuga que deixou várias pessoas presas em um lance de escadas, onde elas cozinharam vivas. Além disso, várias crianças em chamas pularam do segundo e do terceiro andar. Todos nessa foto morreram, exceto Mr. Olson, sentado na ponta da direita da última fila. Não se sabe a causa dos espectros que surgiram nessa foto.
O fogo bloqueou as rotas de fuga, levando todos ao pânico e a uma tentativa de fuga que deixou várias pessoas presas em um lance de escadas, onde elas cozinharam vivas. Além disso, várias crianças em chamas pularam do segundo e do terceiro andar. Todos nessa foto morreram, exceto Mr. Olson, sentado na ponta da direita da última fila. Não se sabe a causa dos espectros que surgiram nessa foto.
13/12/2013
Reanimated
Em algum lugar no meio do deserto de Nevada, há um local onde se você olhar para o oeste ao pôr do sol poderá ver uma estrutura bem distante. Espere que o sol se ponha completamente e então você precisa seguir diretamente para a estrutura sem hesitar.
À medida que a noite avança você vai ouvir gemidos e gritos de dor distantes. Ignore eles. Você precisa continuar seguindo para a estrutura. A noite vai parecer mais longa que o normal, mas se você continuar andando até o sol nascer outra vez, você vai acabar de repente em frente a um velho e empoeirado barraco. Dentro, você não encontrará janelas e nem portas (incluindo a que você usou para entrar e já desapareceu sem que você percebesse) e no centro da casa você verá um corpo. Os relatórios variam entre um corpo de um morto recente ou um esqueleto com roupas.
Você deve reconhecer as roupas ou possivelmente o rosto. Esse corpo é o seu. Você pode observa-lo pelo tempo que se atrever. Procure por ferimentos ou pistas de sua morte. Se quiser, procure nos bolsos por pistas sobre o seu futuro. Mas você precisa arrumar um jeito de fugir da casa antes que o seu corpo retorne à vida. Se você conseguir sair da casa, vai se encontrar de repente na borda do deserto onde você começou. Mas se o seu corpo começar a se mexer antes que você consiga sair, você ficará preso na casa pela eternidade enquanto seu corpo poderá vagar livremente.
O que um corpo pode fazer quando é reanimado? Você se pergunta.
Bom, lembra daqueles gemidos e gritos que você ouviu pelo deserto?
Um corpo reanimado também tem que se alimentar...
À medida que a noite avança você vai ouvir gemidos e gritos de dor distantes. Ignore eles. Você precisa continuar seguindo para a estrutura. A noite vai parecer mais longa que o normal, mas se você continuar andando até o sol nascer outra vez, você vai acabar de repente em frente a um velho e empoeirado barraco. Dentro, você não encontrará janelas e nem portas (incluindo a que você usou para entrar e já desapareceu sem que você percebesse) e no centro da casa você verá um corpo. Os relatórios variam entre um corpo de um morto recente ou um esqueleto com roupas.
Você deve reconhecer as roupas ou possivelmente o rosto. Esse corpo é o seu. Você pode observa-lo pelo tempo que se atrever. Procure por ferimentos ou pistas de sua morte. Se quiser, procure nos bolsos por pistas sobre o seu futuro. Mas você precisa arrumar um jeito de fugir da casa antes que o seu corpo retorne à vida. Se você conseguir sair da casa, vai se encontrar de repente na borda do deserto onde você começou. Mas se o seu corpo começar a se mexer antes que você consiga sair, você ficará preso na casa pela eternidade enquanto seu corpo poderá vagar livremente.
O que um corpo pode fazer quando é reanimado? Você se pergunta.
Bom, lembra daqueles gemidos e gritos que você ouviu pelo deserto?
Um corpo reanimado também tem que se alimentar...
O acidente
Na semana passada aconteceu algo muito estranho. Eu e mais quatro amigos estávamos seguindo para um local que diziam ser assombrado. Planejávamos passar a noite por lá. Eram quase 9:00 pm e já estava bem escuro. Já estávamos quase chegando ao local quando tudo ficou bastante enevoado, ao ponto em que você mal podia ver o que estava a sua frente, era definitivamente uma cena perfeita para um filme de terror.
Já estávamos descendo a estrada para o local quando vi a expressão de puro terror no rosto do meu amigo. “Acelere!” ele falou em um tom que me deixou intrigado e aterrorizado ao mesmo tempo. Sem pensar muito comecei a acelerar, achando que o local o deixou realmente assustado. Enquanto nos afastávamos do local o meu amigo começou a ficar bastante inquieto. E nesse ponto eu já estava querendo me afastar o mais rápido dali, enquanto o medo do meu amigo também começava a me afetar.
Enquanto eu continuava acelerando mais e mais, pude perceber o que o deixou tão assustado. Só consegui ver a coisa por um segundo antes de ouvir a batida no para-choque e sentir o carro passando por cima de algo. Era impossível ignorar o que havia acabado de acontecer.
Entrei em pânico de um jeito que nunca aconteceu antes e parei o carro tão abruptamente que todos que estávamos dentro do carro batemos no que estava em nossa frente. Ignorando a dor, a adrenalina, e o choque, saímos para verificar o que o meu medo e descuido fizeram, e depois de ver o que estava na estrada desejei ter continuado a dirigir. O “homem” estava deitado em uma poça de sangue, o peito e as pernas achatados com marcas de pneus. Uma cena que eu sabia que ficaria na minha mente a na dos meus amigos enquanto vivêssemos.
Depois do horror que acabamos de ver, convenci a todos para que voltássemos para o carro. Assim que todos entraram no carro a névoa que ainda restava logo se dissipou e o local ficou mais limpo, como se a área tivesse se libertado de toda a tensão. Sem alternativas, tive que levar todos os meus amigos de volta para casa com uma cicatriz que os assombrariam pelo resto de suas vidas. No caminho de volta ninguém falou sobre a coisa que vimos e o que acabou de acontecer, e eu realmente desejava o silencio.
Eu sentia como se houvesse uma presença nos seguindo, mais pensei que fosse apenas o choque pelo que acabou de acontecer. Passei na casa de cada um dos meus amigos e os fiz prometer que não comentassem com ninguém sobre o que tinha acontecido. Então fiz o caminho para a minha casa para tentar limpar o carro de todos os vestígios do acidente. Troquei os pneus e o para-choque, e entrei em casa para tomar um banho.
Ainda sentia a presença, e logo comecei a sentir um certo incômodo, mas eu sabia que era apenas culpa. A culpa é uma forma de karma que a sua mente produz para não deixa-lo esquecer de algo ruim que fez. Assim que sai do chuveiro fui para cama, esperando que pudesse dormir e por um fim nessa noite terrível. Levei quase 2 horas para finamente cair no sono, e esse seria o pior erro da minha vida.
Acordei umas 3 horas depois para a pior visão da minha vida. Me espiando ao pé da minha cama estava a cabeça da coisa que atropelei. Ali não muito longe de mim estava a personificação do medo. O corpo desfigurado. Marcas de pneu no peito e nas pernas. Ele não tinha olhos, mas no lugar deles você podia ver toda a dor e raiva que ele sentia junto com um doentio sentimento de prazer que ele mostrava por estar no controle da minha sanidade.
Ele começou a mancar em minha direção, chegando muito perto do meu rosto. Mesmo que não tivesse olhos eu sentia como se ele pudesse enxergar até a minha alma. E então ele sussurrou em um tom de puro terror “Sempre...” e se arrastou para fora do meu quarto. Sai correndo de casa entrei no carro e dirigi. Dirigi sem parar até o meio dia. Eu não sei o que era aquela criatura, mas sei que ele vai me perseguir para sempre. Ficará comigo para lembrar-me constantemente da dor que ele sentiu quando eu tirei a vida dele.
Já estávamos descendo a estrada para o local quando vi a expressão de puro terror no rosto do meu amigo. “Acelere!” ele falou em um tom que me deixou intrigado e aterrorizado ao mesmo tempo. Sem pensar muito comecei a acelerar, achando que o local o deixou realmente assustado. Enquanto nos afastávamos do local o meu amigo começou a ficar bastante inquieto. E nesse ponto eu já estava querendo me afastar o mais rápido dali, enquanto o medo do meu amigo também começava a me afetar.
Enquanto eu continuava acelerando mais e mais, pude perceber o que o deixou tão assustado. Só consegui ver a coisa por um segundo antes de ouvir a batida no para-choque e sentir o carro passando por cima de algo. Era impossível ignorar o que havia acabado de acontecer.
Entrei em pânico de um jeito que nunca aconteceu antes e parei o carro tão abruptamente que todos que estávamos dentro do carro batemos no que estava em nossa frente. Ignorando a dor, a adrenalina, e o choque, saímos para verificar o que o meu medo e descuido fizeram, e depois de ver o que estava na estrada desejei ter continuado a dirigir. O “homem” estava deitado em uma poça de sangue, o peito e as pernas achatados com marcas de pneus. Uma cena que eu sabia que ficaria na minha mente a na dos meus amigos enquanto vivêssemos.
Depois do horror que acabamos de ver, convenci a todos para que voltássemos para o carro. Assim que todos entraram no carro a névoa que ainda restava logo se dissipou e o local ficou mais limpo, como se a área tivesse se libertado de toda a tensão. Sem alternativas, tive que levar todos os meus amigos de volta para casa com uma cicatriz que os assombrariam pelo resto de suas vidas. No caminho de volta ninguém falou sobre a coisa que vimos e o que acabou de acontecer, e eu realmente desejava o silencio.
Eu sentia como se houvesse uma presença nos seguindo, mais pensei que fosse apenas o choque pelo que acabou de acontecer. Passei na casa de cada um dos meus amigos e os fiz prometer que não comentassem com ninguém sobre o que tinha acontecido. Então fiz o caminho para a minha casa para tentar limpar o carro de todos os vestígios do acidente. Troquei os pneus e o para-choque, e entrei em casa para tomar um banho.
Ainda sentia a presença, e logo comecei a sentir um certo incômodo, mas eu sabia que era apenas culpa. A culpa é uma forma de karma que a sua mente produz para não deixa-lo esquecer de algo ruim que fez. Assim que sai do chuveiro fui para cama, esperando que pudesse dormir e por um fim nessa noite terrível. Levei quase 2 horas para finamente cair no sono, e esse seria o pior erro da minha vida.
Acordei umas 3 horas depois para a pior visão da minha vida. Me espiando ao pé da minha cama estava a cabeça da coisa que atropelei. Ali não muito longe de mim estava a personificação do medo. O corpo desfigurado. Marcas de pneu no peito e nas pernas. Ele não tinha olhos, mas no lugar deles você podia ver toda a dor e raiva que ele sentia junto com um doentio sentimento de prazer que ele mostrava por estar no controle da minha sanidade.
Ele começou a mancar em minha direção, chegando muito perto do meu rosto. Mesmo que não tivesse olhos eu sentia como se ele pudesse enxergar até a minha alma. E então ele sussurrou em um tom de puro terror “Sempre...” e se arrastou para fora do meu quarto. Sai correndo de casa entrei no carro e dirigi. Dirigi sem parar até o meio dia. Eu não sei o que era aquela criatura, mas sei que ele vai me perseguir para sempre. Ficará comigo para lembrar-me constantemente da dor que ele sentiu quando eu tirei a vida dele.
11/12/2013
Gato no sótão
Meu gatinho de estimação Snuffles, tinha o hábito de passar grande parte do tempo no sótão. Já era algo normal ele ficar por lá até a hora em que eu fosse para cama, e se eu não o colocasse para fora de casa ele entraria em meu quarto (como sempre ás 3 da manhã), pularia em minha cama e ficaria miando em meu rosto até que eu acordasse para coloca-lo para fora. Eu tinha que trabalhar no dia seguinte, então não seria nada legal se ele me acordasse no meio da noite. Ele sempre foi um gato esperto, sempre teve esse jeito engraçado de descer as escadas rolando pelo primeiro degrau, tentando usar as garras para se prender no degrau seguinte e pulando sobre os degraus restantes para cair com um pesado baque no final.
Decidi tira-lo de lá usando seu brinquedo favorito, um tipo de corda com uma pequena bola coberta de couro em uma ponta e um sino na outra. O sino o deixava completamente louco e eu sabia que assim que ele o ouvisse viria correndo para tentar atacar o brinquedo. A corda era longa o suficiente para jogar o brinquedo lá em cima, mas eu não conseguiria ver quando ele o agarrasse. Eu não poderia entrar lá de vez e agarra-lo a força, ele odiava isso. E ficar em pé no meio da escada brincando com um gato era perigoso.
Passei pela entrada do sótão e tentei ligar a luz. Houve um brilho forte feito um relâmpago e a lâmpada queimou me deixando na escuridão.
“Que beleza,” resmunguei. Eu já previa que a lâmpada queimaria a qualquer momento, ela já era muito velha então não me preocupei muito. Segurei firme a corda e lancei a ponta com o sino para o centro escuro do sótão. Ouvi uma leve batida e o som do sino quando ele caiu no chão. E então comecei a sacudir a corda.
Jing Jing Jing
Esperei por um momento. Então ouvi som de patas correndo pelo sótão escuro. Eu sabia que meu gato pegaria o sino, ele sempre pegava. O som das patas foi se aproximando e parou quando alcançou o centro do sótão, e então foi substituído por uma grande batida e o som de algo arranhando. Tentei puxar o sino como se fosse uma vara de pesca. Mas estava preso. Pensei que estivesse preso nas patas do meu gato enquanto ele brincava, eu ainda conseguia ouvir os constantes toques do sino e várias batidas. “Sinta-se livre para descer logo,” Ri em silencio tentando puxar o sino e pensando no quanto meu gato estava forte. O sino continuava preso. Eu precisava puxar o sino até a saída do sótão, e como sempre meu gato desceria correndo por conta própria.
Meow………
Eu reconheceria esse som em qualquer lugar: meu querido Snuffles.
Meow…………
“Já chega Snuffles, Desça logo!” gritei para ele antes de sentir algo macio passando por mim. Olhei para baixo e vi Snuffles encostado em minha perna, miando. “Mas que...” Olhei para a escuridão no sótão, eu ainda podia ouvir os arranhões e o fraco toque do sino como se alguma coisa ainda estivesse brincando com ele. Olhei de volta para meu gato que já estava com os olhos arregalados olhando para o sótão e de repente seus pelos se eriçaram, seu corpo se arqueou e ele começou a chiar. Larguei o brinquedo enquanto ele começava a seu puxado por alguma coisa, e tudo ficou em silencio. Eu podia sentir meu coração martelando no peito e por um momento fiquei congelada onde estava. Snuffles saiu correndo em disparada. Então o som dos arranhões começou a ficar mais próximo da saída do sótão, era um som mais forte agora como se a coisa estivesse usando garras para se arrastar. Não esperei para ver o que era, desci correndo pela escada enquanto ouvia algo batendo no metal do corrimão como se a coisa estivesse tentando se jogar para baixo. Ouvi suas garras arranhando o metal e eu já estava fora de casa quando a coisa caiu do sótão fazendo um grande barulho.
Corri para a casa do vizinho e liguei para a policia, eu não voltaria para casa de jeito nenhum com aquela coisa lá.
Quando os policiais finalmente chegaram não encontraram nada dentro da casa. Eu até pensei ter imaginado tudo...
Mas consegui encontrar o brinquedo do meu gato, coberto por um liquido preto e viscoso, e o chão do sótão estava completamente arranhado.
Decidi tira-lo de lá usando seu brinquedo favorito, um tipo de corda com uma pequena bola coberta de couro em uma ponta e um sino na outra. O sino o deixava completamente louco e eu sabia que assim que ele o ouvisse viria correndo para tentar atacar o brinquedo. A corda era longa o suficiente para jogar o brinquedo lá em cima, mas eu não conseguiria ver quando ele o agarrasse. Eu não poderia entrar lá de vez e agarra-lo a força, ele odiava isso. E ficar em pé no meio da escada brincando com um gato era perigoso.
Passei pela entrada do sótão e tentei ligar a luz. Houve um brilho forte feito um relâmpago e a lâmpada queimou me deixando na escuridão.
“Que beleza,” resmunguei. Eu já previa que a lâmpada queimaria a qualquer momento, ela já era muito velha então não me preocupei muito. Segurei firme a corda e lancei a ponta com o sino para o centro escuro do sótão. Ouvi uma leve batida e o som do sino quando ele caiu no chão. E então comecei a sacudir a corda.
Jing Jing Jing
Esperei por um momento. Então ouvi som de patas correndo pelo sótão escuro. Eu sabia que meu gato pegaria o sino, ele sempre pegava. O som das patas foi se aproximando e parou quando alcançou o centro do sótão, e então foi substituído por uma grande batida e o som de algo arranhando. Tentei puxar o sino como se fosse uma vara de pesca. Mas estava preso. Pensei que estivesse preso nas patas do meu gato enquanto ele brincava, eu ainda conseguia ouvir os constantes toques do sino e várias batidas. “Sinta-se livre para descer logo,” Ri em silencio tentando puxar o sino e pensando no quanto meu gato estava forte. O sino continuava preso. Eu precisava puxar o sino até a saída do sótão, e como sempre meu gato desceria correndo por conta própria.
Meow………
Eu reconheceria esse som em qualquer lugar: meu querido Snuffles.
Meow…………
“Já chega Snuffles, Desça logo!” gritei para ele antes de sentir algo macio passando por mim. Olhei para baixo e vi Snuffles encostado em minha perna, miando. “Mas que...” Olhei para a escuridão no sótão, eu ainda podia ouvir os arranhões e o fraco toque do sino como se alguma coisa ainda estivesse brincando com ele. Olhei de volta para meu gato que já estava com os olhos arregalados olhando para o sótão e de repente seus pelos se eriçaram, seu corpo se arqueou e ele começou a chiar. Larguei o brinquedo enquanto ele começava a seu puxado por alguma coisa, e tudo ficou em silencio. Eu podia sentir meu coração martelando no peito e por um momento fiquei congelada onde estava. Snuffles saiu correndo em disparada. Então o som dos arranhões começou a ficar mais próximo da saída do sótão, era um som mais forte agora como se a coisa estivesse usando garras para se arrastar. Não esperei para ver o que era, desci correndo pela escada enquanto ouvia algo batendo no metal do corrimão como se a coisa estivesse tentando se jogar para baixo. Ouvi suas garras arranhando o metal e eu já estava fora de casa quando a coisa caiu do sótão fazendo um grande barulho.
Corri para a casa do vizinho e liguei para a policia, eu não voltaria para casa de jeito nenhum com aquela coisa lá.
Quando os policiais finalmente chegaram não encontraram nada dentro da casa. Eu até pensei ter imaginado tudo...
Mas consegui encontrar o brinquedo do meu gato, coberto por um liquido preto e viscoso, e o chão do sótão estava completamente arranhado.
09/12/2013
Uma carta do inferno
Caro Anderson
Não tenho muito tempo, eles estão procurando por mim, estão sempre procurando por mim. Bestas do inferno, incansáveis, decididas a me capturar e me torturar por séculos. Eu sei que você pensa que estou morto Anderson. E você estaria certo em achar isso, pois eu realmente estou. Mas para mim as coisas ainda não acabaram. Perdi o meu direito para descansar em paz no momento em que cometi suicídio, o Conselho determinou isso. Sei que você é cristão Anderson, e eu também era. Mas não existe paraíso, nem Deus, existe apenas paz e inferno. O Conselho é um grupo de 300, 150 demônios e 150 santos (não há anjos). Eles que decidem se o falecido vai descansar em paz ou será condenado à eternidade no inferno.
O Conselho decide isso verificando a sua vida, examinando seus crimes ou pecados. Porém, o que mais interessa para eles é a causa da sua morte. Por exemplo: se você foi assassinado pode escolher por descansar em paz permanentemente, ou pode escolher renascer como uma nova pessoa em uma nova vida. Essa regra se aplica também para crianças e virgens em alguns casos (não sei por qual motivo). Se você teve uma morte natural e uma vida livre de crimes, você ganhará a paz. Mas como você já sabe, cometi suicídio, e isso já me garante um passe só de ida para o inferno. É realmente uma droga, mas o que posso fazer? De qualquer forma, quero que você entregue meu pedido de desculpas para a minha família, o resto dos meus amigos e é claro, Tammy. Diga que eles não tem culpa. Ah, também diga para a Tammy que eu sempre a amarei.
Eles estão perto agora, então vou acabar logo essa carta. Meu Deus, posso ouvi-los me chamando, eles sabem que estou aqui, sabem onde todos estão, você não pode fugir para sempre, você pode correr por décadas, séculos, milênios, mas eles vão pega-lo cedo ou tarde, o tempo é diferente aqui, um dia aqui é quase um segundo para os vivos, posso sentir o cheiro deles agora, eles estão muito perto.
Adeus meu amigo
Atenciosamente, Derek
P.s Rezo para que você não termine nesse lugar
06/12/2013
Birmingham 1969
Essa história é sobre dois jovens rapazes de Birmingham, Reino Unido, e aconteceu no ano de 1969. Não estou dizendo que aconteceu exatamente assim, mas ainda assim, essa é uma história (mais ou menos) real.
Terence, um operário de uns 20 anos, começou a se interessar pelo "oculto" nessa época. Ele havia pintado seu quarto em preto fosco e decorado com cruzes invertidas, pentagramas e várias imagens de demônios e do próprio Satan. Ele lia e escrevia sobre cultos, o sobrenatural e tudo que era mau e sacrílego.
Seu melhor amigo, John, sabia disso muito bem. Quando ele encontro um livro em latim que obviamente fora escrito pelo menos vários séculos antes, ele deu-o de presente para Terence. Nenhum deles sabia o que fazer, já que nenhum deles falava latim: entretanto, era óbvio pela aparência do livro que tinha algo a ver com magia negra e bruxaria.
Terence ficou tão preso ao livro que esqueceu de perguntar a John onde ele havia encontrado-o. Passou toda a tarde tentando descobrir o que o livro poderia dizer, mas mesmo após um estudo intensivo, ele não conseguiu descobrir coisa alguma. Frustrado e exausto, ele colocou o livro na escrivaninha e foi dormir.
Ele acordou no meio da noite, sem entender o que poderia ter interrompido seu sono. E então, ele viu.
Aos seus pés, uma figura que mal podia ser vista na escuridão. Era enorme, com olhos vermelhos. E apontava em sua direção.
Sua primeira reação foi acender a luz, e foi isso mesmo que fez - a coisa sumiu na mesma hora. Junto com ela, o livro que John havia lhe presenteado. Ele procurou em todo o quarto e na casa do amigo, mas o livro havia sumido.
O incidente, é claro, influenciou-os bastante. Tamanha foi a influência que eles decidiram escrever uma música a respeito, e mudaram o nome da banda em que tocavam para qeu fosse o mesmo nome da música.
O nome da música era Black Sabbath, e foi assim que o Heavy Metal nasceu.
Terence, um operário de uns 20 anos, começou a se interessar pelo "oculto" nessa época. Ele havia pintado seu quarto em preto fosco e decorado com cruzes invertidas, pentagramas e várias imagens de demônios e do próprio Satan. Ele lia e escrevia sobre cultos, o sobrenatural e tudo que era mau e sacrílego.
Seu melhor amigo, John, sabia disso muito bem. Quando ele encontro um livro em latim que obviamente fora escrito pelo menos vários séculos antes, ele deu-o de presente para Terence. Nenhum deles sabia o que fazer, já que nenhum deles falava latim: entretanto, era óbvio pela aparência do livro que tinha algo a ver com magia negra e bruxaria.
Terence ficou tão preso ao livro que esqueceu de perguntar a John onde ele havia encontrado-o. Passou toda a tarde tentando descobrir o que o livro poderia dizer, mas mesmo após um estudo intensivo, ele não conseguiu descobrir coisa alguma. Frustrado e exausto, ele colocou o livro na escrivaninha e foi dormir.
Ele acordou no meio da noite, sem entender o que poderia ter interrompido seu sono. E então, ele viu.
Aos seus pés, uma figura que mal podia ser vista na escuridão. Era enorme, com olhos vermelhos. E apontava em sua direção.
Sua primeira reação foi acender a luz, e foi isso mesmo que fez - a coisa sumiu na mesma hora. Junto com ela, o livro que John havia lhe presenteado. Ele procurou em todo o quarto e na casa do amigo, mas o livro havia sumido.
O incidente, é claro, influenciou-os bastante. Tamanha foi a influência que eles decidiram escrever uma música a respeito, e mudaram o nome da banda em que tocavam para qeu fosse o mesmo nome da música.
O nome da música era Black Sabbath, e foi assim que o Heavy Metal nasceu.
05/12/2013
Sozinho no escuro
Alguns anos atrás eu e o meu amigo (Alex) nos tornamos extremamente curiosos pelo paranormal. É claro que eu era cético, então procurávamos frequentemente por locais abandonados em Nova Jersey para tentarmos provar que não havia assombrações nenhuma por ali. Muitos lugares pareciam bem normais durante o dia, mas assim que escurecia, eles ficavam bem sinistros.
Alguns locais notáveis em que estivemos foram o Ethrane Asylum, e a Empty Walls Mansion. Ouvíamos sobre esses locais e íamos visita-los. Também houve um certo local chamado Essex Mountain Sanatorium, onde o Alex e eu tivemos a experiência mais estranha de nossas vidas, mas vamos começar do início.
Eram 10:30 da manhã; eu estava tomando o café com meu pai. Meu celular vibrou em meu bolso. Era o Alex me falando sobre um sanatório abandonado. Eu estava bastante ansioso. Falei com ele que poderíamos ir no sábado e ficar por lá até umas 2:30 da manhã. Ele concordou.
Meu pai me encarou com um sorriso assustador.
“Então senhor ‘caçador do sobrenatural’ planeja algo diferente dessa vez para ver algum fantasma?” Ele riu.
“Não… tem alguma ideia que possa nos ajudar?” respondi.
“Bom, tem um jogo que os meus amigos de bebedeira costumavam fazer quando estávamos acampando,” ele respondeu com um sorriso travesso no rosto.
Ele me explicou um tipo de experimento psicológico que ele costumava fazer quando era mais jovem. Meu pai se referia a ele como “O jogo”. As instruções para joga-lo eram muito simples.
1. Deve joga-lo entre as 2:00AM e 4:00AM.
2. Você tem que estar sozinho durante o jogo ou não poderá sentir a solidão o sentimento de isolamento.
3. Você precisa ir a uma área silenciosa e sem janelas. Precisa estar bastante escuro.
Por fim, ele me disse que todas as portas do local devem estar completamente abertas. Eu deveria me sentar no meio do local e ficar olhando para a porta, ou as portas, que estão abertas. Eu falei para ele que tentaríamos isso quando estivéssemos lá. Ele assentiu e voltou os olhos para o jornal.
Pulando para o sábado… o Alex já estava esperando na frente da minha casa. Ele estava usando uma camisa polo vermelha e short preto. Ele até parecia uma versão Asiática de Tom Cruise, porém, um pouco mais baixo. De qualquer forma, ele me levou para o sanatório e quando chegamos lá já era noite, e o local parecia bem assustador. Tentamos abrir a porta principal, mas estava trancada. Achamos uma pequena janela com espaço suficiente para passarmos então entramos imediatamente.
Lá dentro estava bastante escuro… não conseguiríamos enxergar nada. Mas felizmente Alex levou algumas lanternas. A sala em que estávamos não era tão ruim. Era o dormitório (eu acho) e a essa altura já não estávamos com tanto medo. Então lembrei do jogo que o meu pai falou.
Abri a porta para o corredor e procurei por um quarto perfeito para o jogo. Encontrei um quarto na enfermaria então entramos para checa-lo. Pedi para que o Alex voltasse para o dormitório e ficasse por lá. Ele ficou confuso então expliquei sobre o jogo e ele aceitou relutante. Preparei tudo e me certifiquei que não houvesse nenhuma luz entrando no quarto. Abri as portas e sentei no meio do quarto encarando elas. E esperei. Logo comecei a ver coisas uns 2 minutos após o jogo ter iniciado. Vi sombras e ouvi sussurros. As vezes eu conseguia ver um reflexo branco no meio da escuridão. Logo comecei a mergulhar no medo e tudo começou a ficar pior.
O meu cérebro começou a me pregar truques. Comecei a ver o meu pior pesadelo se formando na escuridão. Aquela mulher terrível do filme O Grito. Pelo canto do olho pensei ter visto um rosto pálido na escuridão. Eu sabia que estava tendo alucinações. E mesmo assim não consegui me segurar por muito tempo. Corri o mais rápido que pude. Voltei para o dormitório e vi o Alex também tremendo de medo. Pulamos pela pequena janela e nos jogamos para dentro do carro. Ficamos em silencio por quase 1 hora enquanto o Alex dirigia de volta para casa.
Então finalmente tive coragem para quebrar o silencio e perguntar por que ele estava tremendo. E ele me contou que enquanto voltava pelo longo corredor, antes de entrar no dormitório, ele deu uma rápida olhada para trás e viu uma pessoa muito pálida sair rapidamente se arrastando do fim do corredor e entrar no mesmo quarto em que eu estava.
Alguns locais notáveis em que estivemos foram o Ethrane Asylum, e a Empty Walls Mansion. Ouvíamos sobre esses locais e íamos visita-los. Também houve um certo local chamado Essex Mountain Sanatorium, onde o Alex e eu tivemos a experiência mais estranha de nossas vidas, mas vamos começar do início.
Eram 10:30 da manhã; eu estava tomando o café com meu pai. Meu celular vibrou em meu bolso. Era o Alex me falando sobre um sanatório abandonado. Eu estava bastante ansioso. Falei com ele que poderíamos ir no sábado e ficar por lá até umas 2:30 da manhã. Ele concordou.
Meu pai me encarou com um sorriso assustador.
“Então senhor ‘caçador do sobrenatural’ planeja algo diferente dessa vez para ver algum fantasma?” Ele riu.
“Não… tem alguma ideia que possa nos ajudar?” respondi.
“Bom, tem um jogo que os meus amigos de bebedeira costumavam fazer quando estávamos acampando,” ele respondeu com um sorriso travesso no rosto.
Ele me explicou um tipo de experimento psicológico que ele costumava fazer quando era mais jovem. Meu pai se referia a ele como “O jogo”. As instruções para joga-lo eram muito simples.
1. Deve joga-lo entre as 2:00AM e 4:00AM.
2. Você tem que estar sozinho durante o jogo ou não poderá sentir a solidão o sentimento de isolamento.
3. Você precisa ir a uma área silenciosa e sem janelas. Precisa estar bastante escuro.
Por fim, ele me disse que todas as portas do local devem estar completamente abertas. Eu deveria me sentar no meio do local e ficar olhando para a porta, ou as portas, que estão abertas. Eu falei para ele que tentaríamos isso quando estivéssemos lá. Ele assentiu e voltou os olhos para o jornal.
Pulando para o sábado… o Alex já estava esperando na frente da minha casa. Ele estava usando uma camisa polo vermelha e short preto. Ele até parecia uma versão Asiática de Tom Cruise, porém, um pouco mais baixo. De qualquer forma, ele me levou para o sanatório e quando chegamos lá já era noite, e o local parecia bem assustador. Tentamos abrir a porta principal, mas estava trancada. Achamos uma pequena janela com espaço suficiente para passarmos então entramos imediatamente.
Lá dentro estava bastante escuro… não conseguiríamos enxergar nada. Mas felizmente Alex levou algumas lanternas. A sala em que estávamos não era tão ruim. Era o dormitório (eu acho) e a essa altura já não estávamos com tanto medo. Então lembrei do jogo que o meu pai falou.
Abri a porta para o corredor e procurei por um quarto perfeito para o jogo. Encontrei um quarto na enfermaria então entramos para checa-lo. Pedi para que o Alex voltasse para o dormitório e ficasse por lá. Ele ficou confuso então expliquei sobre o jogo e ele aceitou relutante. Preparei tudo e me certifiquei que não houvesse nenhuma luz entrando no quarto. Abri as portas e sentei no meio do quarto encarando elas. E esperei. Logo comecei a ver coisas uns 2 minutos após o jogo ter iniciado. Vi sombras e ouvi sussurros. As vezes eu conseguia ver um reflexo branco no meio da escuridão. Logo comecei a mergulhar no medo e tudo começou a ficar pior.
O meu cérebro começou a me pregar truques. Comecei a ver o meu pior pesadelo se formando na escuridão. Aquela mulher terrível do filme O Grito. Pelo canto do olho pensei ter visto um rosto pálido na escuridão. Eu sabia que estava tendo alucinações. E mesmo assim não consegui me segurar por muito tempo. Corri o mais rápido que pude. Voltei para o dormitório e vi o Alex também tremendo de medo. Pulamos pela pequena janela e nos jogamos para dentro do carro. Ficamos em silencio por quase 1 hora enquanto o Alex dirigia de volta para casa.
Então finalmente tive coragem para quebrar o silencio e perguntar por que ele estava tremendo. E ele me contou que enquanto voltava pelo longo corredor, antes de entrar no dormitório, ele deu uma rápida olhada para trás e viu uma pessoa muito pálida sair rapidamente se arrastando do fim do corredor e entrar no mesmo quarto em que eu estava.
04/12/2013
Ela nunca dorme
Eu e minhas amigas adquirimos um velho livro de uma loja de usados. A capa já estava bastante gasta então era impossível ler o título, e o livro parecia não ter sido tocado há anos. A mulher no balcão nos avisou que uma vez aberto, nunca poderá ser desfeito.
Nós rimos achando que fosse uma piada para nos assustar um pouco, mais os seus olhos demonstravam um medo real.
Fomos para a casa da Heather para abrir o livro. Quando o abrimos, uma gélida brisa passou pelo quarto e as poucas velas que estavam acessas se apagaram. Rimos nervosas e tentamos tomar isso como uma coincidência. Na primeira página havia um pequeno símbolo feito com tinta vermelha. Na página seguinte havia uma escrita em latin. Nenhuma de nós sabia o que significava, mas Heather tentou ler em voz alta, "Numquam dormit". Depois que falou isso, a atmosfera dentro do quarto tornou-se mais pesada, como se algo estivesse nos observando agora. Nós hesitamos, mas finalmente, depois de um momento de silencio, viramos para a próxima página. Não havia nada na página, apenas um nome no canto. Escrito em um pequeno rabisco, estava o nome Kayla. Ficamos um pouco perturbadas porque Kayla era nossa amiga e estava ali com a gente.
“Talvez seja coincidência. Existem muitas pessoas que se chamam Kayla. Provavelmente nos assustamos por que estamos cansadas. Vamos dormir.”
Todas deitamos confortavelmente, mas por alguma razão não conseguimos dormir. Ainda podíamos sentir como se alguém nos observasse pelas sombras. Eram 2 da manhã quando finalmente consegui dormir, as outras já tinham caído no sono antes de mim. Tive vários pesadelos perturbadores.
Eu estava em um quarto escuro, Heather estava na minha frente e Kayla sentada no meio. De repente apareceu uma mulher monstro terrível. Tinha grandes olheiras e parecia que não dormia a anos. Heather permanecia ali em pé e pálida, e eu assistia horrorizada enquanto Kayla era devorada pela criatura. A criatura olhou para mim, com sangue pingando da boca. Então apontou para Heather e desapareceu.
Pulei para for a da cama no escuro, procurei por Heather e a vi sentada, pálida como um fantasma; olhando para o colchão onde Kayla estava dormindo, e agora ela havia desaparecido. Liguei a luz e corri para o colchão. Havia manchas de sangue. Heather continuava sentada, paralisada de medo, eu sabia que ela teve o mesmo sonho. Olhei para o livro que estava aberto na escrivaninha. O nome de Kayla estava riscado, e o de Heather foi adicionado logo abaixo.
Depois disso Heather foi parar em uma clínica psiquiátrica. A mãe de Heather resolveu manda-la para lá depois que entrou no quarto dela. Ela não dormia há dias e havia escrito “ELA NUNCA DORME” por toda a parede. A mãe dela pensou que esse comportamento era resultado dos dias sem dormir e simplesmente mandou que os doutores a “consertassem”. Os doutores tentaram de tudo, de tratamento com choque a sedativos. Ela lutava para que acreditassem que ela seria a próxima. Mas não acreditavam nela, eles pensavam que era apenas mais uma simples paciente. Eles lhe deram uma mistura com vários sedativos, esperando que a fizesse dormir, mas não sabiam que estavam cometendo um erro.
Eu estava mais uma vez no quarto escuro, mas Heather agora estava no centro, ela parecia transtornada e tinha perdido muito peso. Eu a vi afundar no chão e desaparecer. Fiquei feliz por não precisar vê-la sendo dilacerada. Acordei de súbito e vi o livro em minha mesa de cabeceira, o que não fazia sentido por que eu o joguei fora no outro dia. O nome dela estava riscado... e o meu era o próximo..
Na manhã seguinte, minha mãe me contou que os médicos monitoraram a Heather enquanto ela dormia, e presenciaram algo assustador. Eles assistiram ao corpo dela sendo arremessado pelo quarto, sendo dilacerado, mas os monitores que mostravam a atividade cerebral indicavam um pesadelo normal. Como um pesadelo poderia fazer isso? Finalmente, depois das 3 da manhã, ela morreu. Eles disseram que a morte dela foi muito dolorosa, mesmo que estivesse dormindo.
Agora temo pela minha vida. Já não durmo a quase uma semana. Sinto como se ela estivesse me encarando, perfurando a minha alma, esperando que eu durma para me pegar.
Eu não quero dormir. Eu não quero morrer...
Nós rimos achando que fosse uma piada para nos assustar um pouco, mais os seus olhos demonstravam um medo real.
Fomos para a casa da Heather para abrir o livro. Quando o abrimos, uma gélida brisa passou pelo quarto e as poucas velas que estavam acessas se apagaram. Rimos nervosas e tentamos tomar isso como uma coincidência. Na primeira página havia um pequeno símbolo feito com tinta vermelha. Na página seguinte havia uma escrita em latin. Nenhuma de nós sabia o que significava, mas Heather tentou ler em voz alta, "Numquam dormit". Depois que falou isso, a atmosfera dentro do quarto tornou-se mais pesada, como se algo estivesse nos observando agora. Nós hesitamos, mas finalmente, depois de um momento de silencio, viramos para a próxima página. Não havia nada na página, apenas um nome no canto. Escrito em um pequeno rabisco, estava o nome Kayla. Ficamos um pouco perturbadas porque Kayla era nossa amiga e estava ali com a gente.
“Talvez seja coincidência. Existem muitas pessoas que se chamam Kayla. Provavelmente nos assustamos por que estamos cansadas. Vamos dormir.”
Todas deitamos confortavelmente, mas por alguma razão não conseguimos dormir. Ainda podíamos sentir como se alguém nos observasse pelas sombras. Eram 2 da manhã quando finalmente consegui dormir, as outras já tinham caído no sono antes de mim. Tive vários pesadelos perturbadores.
Eu estava em um quarto escuro, Heather estava na minha frente e Kayla sentada no meio. De repente apareceu uma mulher monstro terrível. Tinha grandes olheiras e parecia que não dormia a anos. Heather permanecia ali em pé e pálida, e eu assistia horrorizada enquanto Kayla era devorada pela criatura. A criatura olhou para mim, com sangue pingando da boca. Então apontou para Heather e desapareceu.
Pulei para for a da cama no escuro, procurei por Heather e a vi sentada, pálida como um fantasma; olhando para o colchão onde Kayla estava dormindo, e agora ela havia desaparecido. Liguei a luz e corri para o colchão. Havia manchas de sangue. Heather continuava sentada, paralisada de medo, eu sabia que ela teve o mesmo sonho. Olhei para o livro que estava aberto na escrivaninha. O nome de Kayla estava riscado, e o de Heather foi adicionado logo abaixo.
Depois disso Heather foi parar em uma clínica psiquiátrica. A mãe de Heather resolveu manda-la para lá depois que entrou no quarto dela. Ela não dormia há dias e havia escrito “ELA NUNCA DORME” por toda a parede. A mãe dela pensou que esse comportamento era resultado dos dias sem dormir e simplesmente mandou que os doutores a “consertassem”. Os doutores tentaram de tudo, de tratamento com choque a sedativos. Ela lutava para que acreditassem que ela seria a próxima. Mas não acreditavam nela, eles pensavam que era apenas mais uma simples paciente. Eles lhe deram uma mistura com vários sedativos, esperando que a fizesse dormir, mas não sabiam que estavam cometendo um erro.
Eu estava mais uma vez no quarto escuro, mas Heather agora estava no centro, ela parecia transtornada e tinha perdido muito peso. Eu a vi afundar no chão e desaparecer. Fiquei feliz por não precisar vê-la sendo dilacerada. Acordei de súbito e vi o livro em minha mesa de cabeceira, o que não fazia sentido por que eu o joguei fora no outro dia. O nome dela estava riscado... e o meu era o próximo..
Na manhã seguinte, minha mãe me contou que os médicos monitoraram a Heather enquanto ela dormia, e presenciaram algo assustador. Eles assistiram ao corpo dela sendo arremessado pelo quarto, sendo dilacerado, mas os monitores que mostravam a atividade cerebral indicavam um pesadelo normal. Como um pesadelo poderia fazer isso? Finalmente, depois das 3 da manhã, ela morreu. Eles disseram que a morte dela foi muito dolorosa, mesmo que estivesse dormindo.
Agora temo pela minha vida. Já não durmo a quase uma semana. Sinto como se ela estivesse me encarando, perfurando a minha alma, esperando que eu durma para me pegar.
Eu não quero dormir. Eu não quero morrer...
01/12/2013
Fotografias Post Mortem
Na Era Vitoriana, era comum a pratica de fotografia dos mortos, especialmente no final do século 19. A fotografia Post-mortem era uma maneira barata para as pessoas que não tinham muitas condições pudessem imortalizar seus entes queridos mortos, principalmente as crianças. A taxa de mortalidade infantil era significativamente alta nesse período, e as fotografias post-mortem eram geralmente as únicas fotografias que uma criança teria.
Os corpos eram geralmente colocados em posição natural como sentado em uma cadeira ou no sofá, e os olhos eram abertos para dar a ilusão de vida.
Se o morto era uma criança, a mãe muitas vezes era fotografada com ele, às vezes até carregando o corpo nos braços. Em algumas circunstâncias, os olhos do morto permaneciam fechados, e o corpo era posto em uma cama, como se estivesse em sono profundo.
Apesar da mórbida natureza das fotografias, esses retratos eram geralmente um trabalho simples para o fotógrafo. Os corpos sempre se provavam perfeitos para fotografias, parados o suficiente para eliminar os borrões dos movimentos dos vivos e reter os detalhes intricados dos rostos.
Esse efeito, combinado com a posição que parecia dar vida aos corpos, às vezes ofuscava os vivos nos retratos. Porém é claro, sempre havia exceções. Em 1899, por exemplo, um fotógrafo chamado Louis Desmond teve que tirar várias fotos de uma garotinha.
O corpo dela foi posto em uma cadeira feita especialmente para os mortos, com uma estrutura que mantinha os corpos completamente parados para a fotografia. Apesar da estrutura e da rigidez do corpo e do rosto da garotinha, a sua mão esquerda saia inexplicavelmente borrada em algumas fotografias.
O fotografo culpava a mãe pelo borrão, convencido que seus movimentos estavam fazendo as tábuas soltas do soalho do estúdio tremerem, fazendo com que a cadeira se movesse.
As fotografias, no entanto, provavam outra coisa – as fotos onde a mãe estava perto do corpo mostravam que a mão da garotinha permanecia perfeitamente imóvel.
Fonte (imagens): aqui
Os corpos eram geralmente colocados em posição natural como sentado em uma cadeira ou no sofá, e os olhos eram abertos para dar a ilusão de vida.
Se o morto era uma criança, a mãe muitas vezes era fotografada com ele, às vezes até carregando o corpo nos braços. Em algumas circunstâncias, os olhos do morto permaneciam fechados, e o corpo era posto em uma cama, como se estivesse em sono profundo.
Apesar da mórbida natureza das fotografias, esses retratos eram geralmente um trabalho simples para o fotógrafo. Os corpos sempre se provavam perfeitos para fotografias, parados o suficiente para eliminar os borrões dos movimentos dos vivos e reter os detalhes intricados dos rostos.
Esse efeito, combinado com a posição que parecia dar vida aos corpos, às vezes ofuscava os vivos nos retratos. Porém é claro, sempre havia exceções. Em 1899, por exemplo, um fotógrafo chamado Louis Desmond teve que tirar várias fotos de uma garotinha.
O corpo dela foi posto em uma cadeira feita especialmente para os mortos, com uma estrutura que mantinha os corpos completamente parados para a fotografia. Apesar da estrutura e da rigidez do corpo e do rosto da garotinha, a sua mão esquerda saia inexplicavelmente borrada em algumas fotografias.
O fotografo culpava a mãe pelo borrão, convencido que seus movimentos estavam fazendo as tábuas soltas do soalho do estúdio tremerem, fazendo com que a cadeira se movesse.
As fotografias, no entanto, provavam outra coisa – as fotos onde a mãe estava perto do corpo mostravam que a mão da garotinha permanecia perfeitamente imóvel.
Fonte (imagens): aqui
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