Eu não sei onde mais devo por essa informação. Os repórteres apenas riram de mim. Todos que conheço disseram que quero ‘trollar’ com eles.
Nos fóruns da internet as pessoas dizem que sou louco. Então os posts são deletados por algum ‘usuário anônimo’.
Se você ler isso, faça-o com a mente aberta.
Eu estava voltando da escolar. Tinha nevado, e as estradas estavam congeladas. Tão congeladas que um carro deslizou e houve um acidente.
A polícia bloqueou a rua inteira, justamente a rua pela qual eu precisava passar. Mas, não seria um grande problema, porque eu poderia pegar um caminho mais longo pelo parque. O parque que ficava próximo a uma grande montanha.
Como a cidade era cercada por minas, havia várias cavernas e túneis que corriam por toda a montanha. Muitas dessas cavernas serviam como moradia para sem tetos. E crianças sempre se desafiavam a escrever seus nomes nas paredes. Enquanto eu passava por alguns arbustos, um forte vento passou por mim.
Sem que eu soubesse, a minha mochila estava um pouco aberta, e o vento soprou alguns papeis para os arbustos. Culpando a minha incompetência, corri para catar os papéis. Forçando caminho entre a vegetação acabei chegando ao pé da montanha sem encontrar os papéis.
Empurrei algumas plantas para o lado tentando encontrar ao menos um papel, e acabei me deparando com uma pequena entrada de caverna. De inicio fiquei hesitante em entrar, preocupado que alguém que morasse ali se irritasse comigo. Mas logo percebi que ninguém andou passando por ali a um bom tempo. As plantas ao redor não estavam quebradas ou amassadas.
Esquecendo os papéis, decidi explorar a caverna. Como era inverno, e os dias eram mais escuros, eu tinha uma lanterna na mochila. Entrando na caverna, a primeira coisa que notei foi o cheiro. Era como uma mistura de enxofre com pólvora.
A segunda coisa que notei foi o calor que fazia ali dentro. Quase podia sentir uma baforada de calor vinda de algum canto profundo da caverna. Foi quando notei um poço gigante bem no meio.
O resto da caverna era uma ladeira que escorregava direto para o poço, e quando apontei a lanterna para lá vi uma escuridão sem fim. Porém, o mais estranho era a forma do poço.
O buraco era um circulo perfeito, e quando olhei ao redor percebi que a caverna também era perfeita. Eu sabia que os equipamento usados para perfurar cavernas não eram tão perfeitos assim. E as chances de ter se formado naturalmente eram mínimas.
Quando apontei a lanterna outra vez para o poço, ela escorregou da minha mão e caiu nas profundezas daquele abismo. Enquanto caia ela bateu em uma pedra e se apagou. Sem a luz da lanterna, eu podia perceber uma fraca luz avermelhada vinda do poço, onde a lanterna havia acabado de cair. Tentando ver melhor, meu pé escorregou e acabei caindo no vazio.
Quando acordei estava na completa escuridão. Minha cabeça pulsava horrivelmente, e eu estava todo machucado. Levantando, tateei por toda a área ao meu redor. Percebi que estava em uma sala circular, com um túnel no lado que parecia ir mais fundo. Sentindo as paredes, percebi algo muito estranho.
As paredes pareciam mais lisas agora. Olhei de volta para o local onde cai, mas não pude enxergar nenhuma luz de cima. Não tinha certeza do quão fundo cai, ou como continuava vivo. Pensando em luz, acabei lembrando da luz vermelha que havia visto lá de cima, e percebi que ela não estava presente.
Pensei que teria imaginado. E ainda desorientado, tentei pensar no que fazer. Do modo que a entrada da caverna estava muito escondida, ninguém perceberia quando procurasse por mim. As paredes eram muito lisas para escalar. Parecia que continuar pelo outro túnel seria a única maneira de sair. Pensei que ele poderia me leva para a superfície.
Segui um bom tempo pelo túnel, indo cada vez mais fundo. E finalmente voltei a ver a luz vermelha. Assim que a vi, ela começou a se afastar de mim. Começando a correr, tentei alcança-la. Qualquer luz seria melhor que a escuridão. Logo comecei a me aproximar mais, e mais.
Até que acabei parando em uma grande câmara. No centro havia uma pedra enorme que emanava aquela luz vermelha. Observando melhor o local percebi que a câmara tinha uma forma estranha – de fato parecia mais uma cratera forrada com pedras. Olhando melhor para a pedra no centro percebi que ela possuía uma textura muito diferente da parede e do chão. Parecia um meteoro. Mas como um meteoro poderia vir tão fundo.
Poderia ter caído na terra a vários anos e de alguma forma acabou enterrado? E a pergunta ainda mais intrigante – o que estava criando a luz vermelha? Senti um medo repentino da pedra – e quase parecia estar viva. A curiosidade levou a melhor e comecei a me aproximar.
Me aproximei o suficiente para toca-la, mas recolhi a minha mão imediatamente. A pedra estava extremamente quente. Rodeando ela, percebi um pequeno buraco que levava para o seu interior. Espiando por ele, consegui ver um pedaço do núcleo da grande pedra. E então, algo bateu em mim e perdi a consciência.
Acordei no hospital com queimaduras e várias fraturas. A enfermeira disse que me encontraram caído no meio de uns arbustos no parque – bem ao lado de uma caverna desmoronada. Quando contei a minha história, eles disseram que era impossível. A caverna estava boqueada por milhares de pedras, e como as minhas pernas estavam quebradas eu não poderia ter andado tanto. Eles acharam que alguém me assaltou e me nocauteou antes que eu pudesse reagir.
Eles disseram que a minha história era apenas um sonho. Mas sei que não poderia ser. Por que quando olhei para dentro daquele meteoro, não vi apenas pedras por lá. Eu vi... coisas espalhadas e grudadas por todo o interior do meteoro. Estavam dormindo. Exceto pelo único que havia acordado mais cedo. O único que saiu do meteoro. O que produzia a luz vermelha que eu tinha visto. O mesmo que me nocauteou dentro daquela caverna.
Aquela coisa me arrastou para fora. Aquela coisa tapou a caverna para que não fossem descobertos. E também tentou por ovos dentro de mim... mas não conseguiu. O doutor viu pelo raio-x. Ele removeu. E ficou tão horrorizado que logo após removê-los desmaiou bateu com a cabeça na mesa de operação e entrou em coma.
Jogaram os ovos fora, sem saber o que eram. Agora não há provas. Não há provas daquelas coisas se arrastando pelo subsolo, cavando para superfície. Estão se desenvolvendo pelo subsolo do nosso planeta enquanto pensamos que nossos maiores inimigos somos nós mesmos. Por que tenho certeza que não foi apenas um meteoro. Devem estar por toda parte. Abaixo de todos, por todo o mundo, e seus ocupantes devem estar acordando agora mesmo!
A creepy tava me dando um medinho, até chegar na parte do "E morreu" '-'
ResponderExcluirMas o "e morreu" foi a parte que deu mais medo kirido :|
ExcluirSei que não tem nada relacionado com a creepy, mas, Senhora, seu nome tem algo haver com a personagem interpretada por Paulo Gustavo na série "220 volts" ?
ExcluirMas aonde tem "e morreu" nessa creepy? Eu não vi nenhum ._.
ExcluirSim thalles
Excluirrealmente, tambem nao achei nenhum "e morreu" ai Oo
ExcluirMorri de medo na parte do "e morreu", até porque foi a única que eu não achei no texto.
ExcluirOba,minhocas gigantes. Agora dá pra eu pescar o monstro do lago Ness :D
ResponderExcluirHu3
Excluirna minha mente veio aquela passagem que leva ao templo onde a porrada rola solta no filme Alien vs Predador, tinha até gelo :s
ResponderExcluirTem um pessoal vivendo no subsolo e sempre há teorias interessantes. Alguém já viu a história dos meninos verdes? Poderiam postar no blog?
ResponderExcluirAlexandre ou alguma outra pessoa do CreepyPasta Brasil, eu queria saber se eu poderia fazer reviews das CreepyPastas que vocês postam aqui. O CPBr é a minha maior fonte de CPs, e não tem ninguém (pelo menos ninguém no Brasil, que eu saiba) que faça análises de CPs. Obviamente, darei créditos a vocês. Aguardo resposta!
ResponderExcluirCara, vou falar com o Gabriel ai te mando uma resposta blz?
ExcluirO suspense foi ótimo
ResponderExcluirSe vocês souberem de uma Creepypasta sobre uma história que supostamente aconteceu na floresta da Tijuca, no Rio de Janeiro, vocês divulgam, certo?
ResponderExcluirParece que alguem encontrou uma entrada para o Tartaro .-.
ResponderExcluirTbm pensei no Tártaro
Excluir#half-blood detected
Tudo bem, a história é legal, mas o médico ficar em coma pq bateu cabeça na mesa foi muito forçado XP
ResponderExcluirou quando tem alguma porra de um demônio capiroto fromHELL perseguindo alguém e a melhor decisão que a pessoa toma é pegar um bloco de notas e se esconder no banheiro e escrever o que aconteceu....não era melhor a pessoa sair correndo da casa e contar ainda VIVA!!!
ExcluirAgnes Silva não sei se você sabe mas O Grito é japonês e esse povo o que tem de inteligente tem de bizarro '-'
ExcluirMe lembrou o jogo Chrono Trigger XD!!
ResponderExcluirSe for como Chronno Trigger, o Lavos já tá a uma década atrasado pra destruir a Terra xDD
Excluirblz,mas ainda acho que seria melhor se ele tivesse caido no inferno.
ResponderExcluirMe lembrou aquele filme Viagem ao Centro Da Terra
ResponderExcluiralguém me explica a brisa do "e morreu"?
ResponderExcluiresse creepy n deu mto medo...n foi assustadora...
ResponderExcluirEssa creepy foi... sei lá... diferente.... por que tipo, a maioria é sobre capirotos,caras doidões e esse tipo de coisa... mas esse teve haver com aliens, e isso é bem legal! A creepy não deu medo, mais foi interessante!
ResponderExcluirTmb queria saber que morreu é esse?
ResponderExcluirPedra brilhante... Se ele tocasse e ganhasse poderes seria o filme Poder sem Limites. Mas a creepy é boa. Gostei
ResponderExcluir